Greve: Sindeducação rejeita nova proposta do MP e mantém a greve ilegal
O Sindeducação (Sindicato dos Profissionais do Magistério da Rede Municipal de São Luís) que mantém uma greve considerada ilegal pela Justiça por 16 dias, nesta terça-feira (03), deu mais uma prova da sua total e completa intransigência.
Depois de mais uma audiência de conciliação sem acordo entre o sindicato e a Prefeitura de São Luís, já que o Município alega que só poderia reajustar o salário da categoria em 10,06%, enquanto que o Sindeducação diz não abrir mão de 17,62%, o Ministério Público, pensado nas milhares crianças que seguem prejudicadas, fez uma nova proposta.
O MP propôs expedir, ainda nesta semana, uma Recomendação à Prefeitura de São Luís para que encaminhe um projeto de lei à Câmara de Vereadores reajustando em 10,06% os salários dos professores, já sendo aplicado em maio, com isso as aulas seriam retomadas, mas com a garantia que as negociações seguiriam acontecendo entre as partes.
No entanto, após uma nova reunião promovida pelo Sindeducação, a nova proposta também foi rejeitada. Os professores prometem fazer uma nova mobilização tanto na Prefeitura de São Luís, quanto na Câmara de Vereadores na próxima quinta-feira (05).
Durante as manifestações, um professor chegou a afirmar que o MP não manda professor para sala de aula e que a categoria seria uma “pedra” no objetivo do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, virar governador do Maranhão.
Lamentavelmente cada vez tem ficado mais claro que o viés político partidário da greve tem falado mais alto e o movimento ilegal, sem nenhuma ação também por parte da Justiça, seguirá.
Pior para as crianças que estudam na rede pública municipal de ensino da capital maranhense, que depois de dois anos praticamente sem aulas por conta da pandemia, também estão sendo prejudicadas em 2022.
É aguardar e conferir.