• Thiago Azevedo
  • 3 de junho de 2023

Tradição, riqueza e diversidade embalam o Maior São João do Mundo no Maranhão na abertura oficial neste domingo (4)

Bandeirinhas coloridas, comidas típicas e sotaques maranhenses à base da diversidade cultural das festas juninas, o Maior São Joao do Mundo tem como abertura oficial o Arraial do Ipem, neste domingo (4). Ao todo, o São João no Maranhão terá 60 dias de festa, com quatro arraiais regionais nas cidades de Barreirinhas, Pinheiro, Timon e Imperatriz, apoiados pelo Governo do Maranhão.

Promovido pelo Governo e organizado pela Secretaria de Estado da Cultura, o tradicional Arraial do Ipem contempla atrações de diversos segmentos e para todos os gostos. Na noite de estreia, grupos como Grupo Piaçaba, Boi Encanto da Ilha, cantora Thais Moreno, Boi de Morros (orquestra), cantor Erick Andrade, Boi de Axixá (orquestra) e Boi da Maioba (matraca) vão brilhar no palco, a partir das 17h30.

Vale ressaltar, ainda, que este ano o Arraial do Ipem contará com dois palcos, sendo o palco principal GeoSpace e o palco alternativo, Área Kids, Barracão do Forró, barraca de tiros, área de restaurantes e espaços instagramáveis.

De acordo com o Secretário Estadual da Cultura, Yuri Arruda, foram meses de planejamento junto a equipe para concluir todos os detalhes e garantir a celebração de um São João com segurança, diversidade, geração de emprego e renda. Para Yuri, vai ser um São João grandioso, de fato, o maior do Mundo.

“Este ano, o destaque principal vai para a grande diversidade que nosso Estado possui. Estamos priorizando artistas locais em nossos eventos, criando, ainda mais, oportunidades para exporem o seu trabalho e o reconhecimento que eles merecem. O Governador Carlos Brandão enfatiza a geração de emprego e renda, porque muitos pensam que cultura é só festa. No entanto, o PIB da Cultura representa 3,5% do PIB do Brasil e, assim, vemos o vetor de desenvolvimento econômico e social que a cultura proporciona”, disse Yuri Arruda, Secretário de Estado da Cultura.

*Diversidade Maranhense: sotaques*

Diversas manifestações culturais embalam os amantes da cultura maranhense, entre elas estão matracas, orquestras, zambumba, baixada e costa mão. Os sotaques ditam o ritmo e tornam a brincadeira uma referência do folclore maranhense e brasileiro.

No estado, o boi de sotaque de matraca é um dos mais populares. O som estridente das matracas em conjunto com os pandeirões, maracás e tambores onça levam uma multidão de apaixonados pela cultura do Maranhão por arraiais e avenidas durante o período junino. O caçula dos sotaques, a orquestra, utiliza instrumentos de sopro e corda, se tornando um dos mais famosos e sendo apreciado pelos nativos e turistas.

Em sequência, o sotaque de zabumba é marcado pela presença da percussão rústica e cadenciada com influência africana e açoriana nas apresentações. Nas apresentações, os brincantes se dividem nos papéis de amos, indígenas, rajados, vaqueiros, palhaços, pais Francisco, Catirinas, além do boi.

Já o sotaque da baixada possui o som mais leve e suave, com pandeiros e matracas. O Cazumba, bicho e homem são personagens característicos desse sotaque. Por fim, o costa mão tem um ritmo cadenciado ao som de pandeiros tocados com as costas da mão, caixas e maracás.

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