• Thiago Azevedo
  • 6 de maio de 2024

Marina Silva responsabiliza Bolsonaro por tragédia no Rio Grande do Sul

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, atribuiu uma parte significativa dos impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul ao governo anterior, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em uma entrevista à CNN Brasil na última sexta-feira, ela destacou que o país enfrentou uma lacuna nas políticas climáticas durante a gestão de Bolsonaro.

“Se não tivéssemos quatro anos de apagão em termo de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar numa outra situação, com certeza. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023. E você há de convir que algo dessa magnitude não consegue se resolver em um ano.”

No entanto, apesar das críticas de Marina Silva, o governo atual, sob a administração de Lula, também enfrenta escrutínio.

Oito meses após se comprometer a destinar R$ 500 milhões para ações emergenciais no Rio Grande do Sul, ainda há uma parcela significativa do valor prometido que não foi repassada.

Até o momento, falta um terço dos recursos, totalizando R$ 175 milhões.

De acordo com informações divulgadas pela CNN, o Ministério responsável justificou que a liberação dos recursos está condicionada à apresentação de projetos pelas prefeituras.

A promessa de auxílio financeiro foi feita após um ciclone extratropical devastar o estado em setembro do ano anterior, resultando em danos substanciais.

Os recursos já repassados foram utilizados para diversas finalidades, incluindo a aquisição de itens essenciais como água, alimentos e produtos de higiene, além de investimentos em infraestrutura, como reformas em escolas, postos de saúde e vias públicas, bem como a construção de moradias para os afetados pelo desastre.

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