• Thiago Azevedo
  • 9 de julho de 2024

Yglésio questiona comportamento divergente de parlamentares da base governista

Deputado destacou que alguns colegas usam de dois pesos e duas medidas quando se trata de temas ligados a Brandão e Flávio Dino.

O deputado estadual Yglésio Moyses (PSB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, na sessão plenária desta terça-feira (9), para, mais uma vez, destacar atitudes de dois pesos e duas medidas quando o assunto é o grupo Brandão e o grupo Flávio Dino. Segundo o parlamentar, alguns deputados ligados politicamente ao ex-governador, embora oficialmente integrantes da base brandonista, não defendem o atual chefe do Executivo Estadual com o mesmo afinco com que o fazem quando se trata de Dino e seus aliados.

Yglésio Moyses, em resposta ao deputado Júlio Mendonça (PCdoB), que ocupou a tribuna para defender o deputado federal Márcio Jerry (PCdoB), chamou a atenção dos presentes para o comportamento de parte da base governista.
“Ninguém sobe aqui para atacar o Othelino quando chama o Brandão de caloteiro. Lula, que tem aí várias condenações, que foram desfeitas por matéria processual apenas estrita, não se pode chamar de bandido. Não pode falar dos alecrins dourados Flávio Dino e Lula, e Brandão pode ser chamado de caloteiro”, disparou Yglésio.

O parlamentar destacou ainda o trabalho dos deputados ligados à Flávio Dino, fazendo um comparativo com as proposições de Júlio Mendonça e de outros parlamentares com as dele próprio. “O senhor [Júlio Mendonça] tem 62 proposições nesse período que o senhor está aqui na Assembleia, eu tenho 11.883. Eu faço, na média de quase 190 por mês, o senhor faz 3.8. Juntando o senhor, o deputado Rodrigo (Lago) e o deputado Carlos Lula, tem 307”.

Yglésio pediu, ainda, respeito ao trabalho que vem desenvolvendo na Casa. “Não falem de trabalho, vão perder! Não falem de técnica, vão perder! Não falem de formação, vocês vão perder, porque eu sou disciplinado. Então, assim, vocês querem que eu respeite a história dos ídolos de vocês da esquerda? Respeitem a minha, que eu saí da Paulo Frontin, vítima de todo tipo de violência física, psicológica, abuso de toda forma, e estou aqui na Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão. Respeitem a minha história”, finalizou o deputado.

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