Na sessão desta quinta-feira (15), a Assembleia Legislativa testemunhou um episódio alarmante de desrespeito e ataques pessoais envolvendo os deputados Yglésio Moyses (PRTB), Carlos Lula (PSB). O incidente, que se desenrolou durante um debate acalorado sobre denúncias relacionadas ao STF, acabou desviando para um ataque direto à pessoa do deputado Yglésio Moyses, deixando de lado o foco nas questões políticas.
Em um momento particularmente tenso, o deputado Carlos Lula fez declarações que ultrapassaram os limites do debate político. Lula, em resposta a críticas de Yglésio, insinuou que o colega estaria “descontrolado”, sugerindo publicamente que ele deveria “tomar seu remédio” e até submetê-lo a um exame de sanidade mental. Essas palavras, proferidas em um espaço de respeito e representatividade, configuraram um ataque pessoal, que buscou desqualificar Yglésio por meio de alusões pejorativas à sua saúde mental.
Além das provocações de Carlos Lula, o deputado Rodrigo Lago também esteve envolvido nas tensões com Yglésio, revelando o nível de animosidade presente na discussão.
A fala de Lula, registrada pelo jornalista John Cutrim, gerou imediata repercussão e foi amplamente criticada por perpetuar estigmas em torno da saúde mental, um tema que deveria ser tratado com a máxima seriedade e respeito. O ataque, claramente direcionado a minar a imagem de Yglésio, trouxe à tona a necessidade de promover um ambiente mais civilizado e respeitoso no âmbito legislativo.
Este episódio evidencia como o debate político pode ser distorcido por ataques pessoais, desviando a atenção das questões realmente relevantes e alimentando um clima de animosidade que não contribui para o progresso das discussões no espaço público.