• Thiago Azevedo
  • 24 de março de 2021

Com antecipação de feriado, cidades turísticas precisam fazer barreiras no Maranhão

As atualizações das medidas restritivas editadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB), por meio de decreto antecipou um feriado e suspendeu atividades não-essenciais nos próximos dias 27 e 28 de março. O feriado atencipado foi o da Adesão do Maranhão à Independência do Brasil, em 28 de julho que será celebrado no próximo dia 26 de março.

Com a formação de um feriado prolongado, cidades turísticas do Maranhão podem ser destino de muita gente. O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), anunciou em seu Twitter que o pagamento do funcionalismo público municipal será feito na próxima sexta-feira. O governador Flávio Dino (PCdoB) também tem antecipado pagamentos, mas ainda não divulgou quando pagará o próximo vencimento. A antecipação do salário e do feriado podem estimular o turismo regional.

São Paulo tem situação parecida

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), também antecipou feriados municipais para estimular o isolamento social. Já o prefeito de Santos, Rogério Santos, pediu que os paulistanos não visitem a cidade litorânea durante a medida restritiva. “É momento de pedir, não saiam de casa. Não venham para a Baixada Santista. É um apelo que eu faço em nome de todos os prefeitos”, disse o prefeito em uma coletiva de imprensa.

No Maranhão não há pedido neste sentido

A Federação dos Municípios do Maranhão (Famem) e nenhum prefeito demonstrou preocupação com o feriado criado por Flávio Dino. A medida que visa evitar circulação do novo coronavírus pode levar o caos das grandes cidades para cidades menores e com menos estrutura sanitária para conter o vírus e tratar os pacientes.

A Famem, porém, emitiu um comunicado preocupante em que diz que cidades do Maranhão terão plano de contingência para evitar falta de oxigênio para tratar pacientes com Covid-19. Segundo o secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, a situação é preocupante apesar das medidas que já estão sendo tomadas para que não haja colapso no atendimento. “Ainda não há falta de oxigênio nas unidades estaduais e não há risco disso acontecer”, tranquilizou Carlos Lula.

A CARTA POLITICA

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