• Thiago Azevedo
  • 7 de julho de 2021

CoronaVac: Yglésio volta a cobrar revacinação de idosos e profissionais de saúde

Em decorrência de novos casos de internações graves e óbitos de pessoas com a Covid-19, ainda que imunizadas com a vacina CoronaVac, o deputado Yglésio Moyses (PROS) voltou, na manhã desta terça-feira (6), a reforçar a necessidade de revacinação de idosos e profissionais de saúde que tomaram as duas doses do imunizante.

“Quando é que nós vamos reconhecer que nossos idosos continuam desprotegidos em relação à vacinação? Quando é que vamos reconhecer quem está na linha de frente, enfrentando a pandemia, desprotegidos, porque foram os primeiros grupos a tomar a vacina?”, questionou o parlamentar, em tom de cobrança.

O parlamentar tem defendido a pauta da revacinação há semanas, baseando-se em pesquisa preliminar da Vebra Covid-19, ligada à OPAS/OMS (Organização Pan-Americana da Saúde), a qual apontou que a CornonaVac não possui eficácia suficiente para proteger idosos com idade igual ou superior a 70 anos. Pesquisadores apontam para a necessidade de uma dose de reforço no grupo, além de meio de proteção não fármacos.

O resultado apresentado tem reflexo na realidade local, uma vez que há cada vez mais relatos de idosos internados em estado grave e falecendo em decorrência da Covid-19, ainda que vacinados com as duas doses do imunizante.

Percentual 

Em relação à vacinação na capital, o deputado vem alertando para a necessidade de uma pesquisa de campo capaz de detectar o real percentual de vacinados em São Luís. Segundo Yglésio, vender a ideia de que cerca de 80% da população está vacinada não condiz com a realidade das UTIs.

“Não tem nada pior do que termos a sensação de que não há uma população, de fato, efetivamente vacinada dentro dos municípios. O tempo em que pessoas do interior e de outros estados vieram para cá se vacinar já passou. E nós estamos criando um argumento de que, em São Luís, cerca de 80% da população está vacinada com a primeira dose. Se nós já tivéssemos, de fato, com a primeira dose, não teríamos uma lotação perto de 100% nas UTIs.”, argumentou o parlamentar.

 

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