• Thiago Azevedo
  • 30 de junho de 2020

Decotelli deixa MEC após revelações de falsidades em currículo

Anunciado na semana passada como novo ministro da Educação do Brasil, Antonio Decotelli pediu demissão do cargo. Ele deixa o posto após uma série de falsificações no seu currículo serem descobertas. Ele entregou hoje o pedido de demissão ao presidente da República, Jair Bolsonaro.

Segundo a Folha, para o cargo, voltaram a ser cogitados o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant’Ana e o conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, que é pró-reitor na FGV.

A primeira das falsifificações de Decotelli foi o doutorado. Segundo o currículo apresentado por Bolsonaro, o economista era doutor pela pela Universidade Nacional de Rosario, da Argentina, mas o reitor da instituição, Franco Bartolacci, negou que ele tenha obtido o título.

Depois, a Universidade de Wuppertal, na Alemanha, informou que o novo ministro não possui título da instituição, ao contrário do que constava em seu currículo, que mencionava pesquisa de pós-doutorado.

Por último, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) negou que Decotelli tenha trabalhado para a instituição, como ele também colocou no seu currículo Lattes. A nova controvérsia irritou o presidente Jair Bolsonaro, segundo assessores.

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