• Thiago Azevedo
  • 8 de junho de 2021

Deputado Yglésio defende a revacinação de idosos e profissionais de saúde

Em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, apresentado pelo jornalista Jorge Aragão, na manhã desta terça-feira (08), o deputado estadual Yglésio Moyses (PROS) defendeu a necessidade de revacinação de idosos e de profissionais de saúde a partir de 55 anos. Para o médico e parlamentar, por conta do cenário de extrema exposição desses grupos, é preciso falar em revacinação.

“Defendo a revacinação. Que vacinou com CoronaVac acima de 70 anos, os profissionais de saúde acima de 55, 60 anos, que estão expostas a altíssimas cargas do vírus, as pessoas com comorbidades que, por acaso, foram vacinadas com CoronaVac, a gente vai precisar falar em revacinação sim dessas pessoas, porque elas estão expostas”, afirmou.

Fazendo uma comparação com outros países que utilizaram vacinas como a da Pfizer e Astrazeneca, o deputado explicou que a CoronaVac não possui o mesmo ‘poder de fogo’ contra a covid-19, destacando a necessidade de revacinação para reforçar a imunidade dos grupos citados.

“Países como Israel, que chegou a mais de 55% da população vacinada com a vacina da Pfizer, a covid-19 passou por lá e eles já retomaram as atividades. Você não fala em grandes surtos de covid em Israel hoje. No Reino Unido, que utilizou vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, passaram dias sem óbitos, a quantidade reduziu muito. Em outra situação, como a do Chile, que uso a CoronaVac, 45% da população chilena foi imunizada coma CoronaVac, porém os casos começaram a subir. Por que? Porque mostra que é uma vacina que não tem o mesmo poder de fogo contra o vírus como as outras”, disse o médico.

Ainda segundo Yglésio, mesmo havendo a necessidade de vacinar grupos mais jovens, revacinar idosos, é preciso aplicar uma terceira dose em toda a população.

“As pessoas que têm 30 anos, 29 anos, que estão na fila, têm todo o direito de se vacinar, mas não tem sentido nenhum ‘eu’ vacinar as pessoas mais jovens, que têm uma saúde muito melhor e que têm um risco de morrer com covid muito menor do que um idoso. Então, eu tenho que garantir, até por um princípio constitucional da equidade, a vacinação da pessoa idosa com uma vacina melhor. Então, a gente vai precisar revacinar as pessoas idosas. Há mais do que a necessidade de uma terceira dose; há a necessidade de revacinar a população inteira”, concluiu.

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