• Thiago Azevedo
  • 11 de setembro de 2021

Flavio Dino poderá antecipar saída do Governo para Carlos Brandão dar continuidade no comando do Estado

O governador Flávio Dino (PSB) tem comunicado aos auxiliares mais próximos que não descarta a possibilidade de antecipar sua saída do governo para janeiro de 2022 e entregar o comando do estado para o vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Candidato ao Senado, Dino será obrigado se desincompatibilizar somente em abril, conforme determina a legislação eleitoral.

Segundo fontes segura do blog Jorge Vieira, o governador tem dado todos os indicativos de que Brandão será seu candidato daí a possibilidade de antecipar sua desincompatilização para que o vice tenha mais tempo de se viabilizar. Recentemente, Dino, ao conversar com um interlocutor sobre sucessão, deu todos os indicativos de que já descartou Weverton Rocha (PDT), que ao lançar sua pré-candidatura disse que seu projeto é prá valer e que “foquete não dá ré”.

“Esse  foguete não tá com cara que vai decolar”, teria dito o governador à fonte do blog. “Foguete não dá ré, mas explode”, completou Flávio Dino, em resposta ao discurso do candidato pedetista, ao ser questionado sobre o panorama para 2022.

Além da possibilidade de antecipar a entrega do comando do estado para Brandão, Flávio Dino ainda teria recebido de Lula um pedido para aproximar o PT do PSDB e preparar ambiente para um eventual segundo turno da eleição presidencial.

Nesta conversações será colocado na mesa a aliança PT/PSDB no Maranhão, cabendo aos petistas a indicação do vice de Brandão. O secretário de Educação Felipe Camarão é o mais cotado.

Flávio Dino trabalha ainda com a possbilidade de reaproximar o deputado federal Josimar do Maranhãozinho do seu grupo, abrindo espaço na aliança para PL, Avante e Patriota, partidos controlados pelo parlamentar, caso ele resolva desistir da pré-candidatura.

Conforme apurou o blog, Brandão e Josimar tem conversado muito sobre essa possibilidade de aliança. Para facilitar o acordo, os três partidos comandados pelo “Moral de BR”, assumiria o espaço ocupado hoje pelo PDT no governo

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