Moto Club: trabalho e transparência, diz Yglésio
O deputado Yglésio Moyses está decidido e muito consciente do desafio que terá à frente do Moto, caso assuma a presidência do clube a partir de 10 de novembro quando acontece a eleição no clube.
Yglésio disse em entrevista ao Ponto Final, na Rádio Mirante AM que já conhece a realidade do clube e prometeu trabalhar com transparência.
“É um projeto que nós somos convidados a dar continuidade nesse processo de gestão do Moto, no sentido de ajudar na reestruturação do clube. Hoje a situação do Moto não é boa, do ponto de vista da estrutura do time, da estrutura do CT, nós não temos o clube com uma academia e isso, claro que reflete diretamente no preparo físico dos jogadores. Hoje futebol é preparação física 80% e 20% talento. Hoje o físico é muito importante. Eu me comprometi em trabalhar e ter transparência. A gente vai abrir o caixa do time. A gente primeiro vai dizer: Olha! Existe isso aqui, as negociações estão sendo feitas dessa forma, as ações serão tratadas dessa forma. Hoje o Moto não consegue receber patrocínio na sua conta porque tem bloqueio judicial”, disse.
Yglésio afirmou que implantará o profissionalismo no clube e que o Moto deve se tornar uma sociedade anônima de futebol.
“Nosso trabalho vai implatar uma gestão mais profissionalizada dentro do time, mostrar pra torcida o que está acontecendo, convocar a torcida para ajudar. A ideia nossa é transformar (o Moto) em um sociedade anônima de futebol e vai fazer com que o time possa renegociar todas as suas dívidas, possam ter um juízo único para fazer a centralização de todas as execuções. Tudo que o Moto deve, vai ser cobrado no mesmo juízo. Isso vai facilitar as negociações’, afirmou.
O deputado Yglésio descartou a possibilidade de utilização do clube como trampolim político.
“O Moto há muitos anos não elege um presidente. O Natanael não chegou a ter mil votos, o Hans Nina quando foi candidato a vereador teve 3 mil e poucos votos. Eu tento não pensar no Moto como uma questão de eleição. O que eu quero com o Moto primeiro é ajudar, é meu time do coração, apesar de eu não sou de vivência em estádio, jamais vou dizer para a torcida que eu vivo em estádio, até porque eu não adoto personagem na minha carreira. O que eu quero no Moto? Quero ajudar o Moto, quero mostrar que gestões sérias são capazes de melhorar situações até de instituições que já estejam em um situação que ninguém mais acredita”, finalizou Yglésio.