Othelino defende que escolha do pré-candidato governista seja adiada e prega unidade do grupo
Em entrevista à TV Mirante, nesta quinta-feira (11), o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), defendeu que seja adiada a escolha do pré-candidato ao governo estadual pelo seu grupo político e pregou a unidade. Segundo ele, é necessário que todos cheguem a um consenso sobre o nome que melhor representará a continuidade do trabalho desenvolvido pelo governador Flávio Dino.
O parlamentar disse que, até há poucos dias, defendia o cumprimento daquilo que foi combinado em uma reunião com presidentes de partidos, prefeitos e senadores, convocada pelo governador, em que o pré-candidato do grupo seria definido neste mês de novembro. Mas disse que, na ausência de um entendimento, aderiu à tese de que haja um pouco mais de tempo para a escolha.
“Eu acho que se nós tivermos mais 60 dias ou algo em torno disso, teremos condições de discutir mais e tentar buscar esse entendimento, que é muito importante para o Maranhão. Nunca é demais esgotarmos as tentativas de estabelecermos um consenso”, afirmou.
O chefe do Legislativo maranhense falou sobre a sua preferência, já manifestada, pela pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) e reforçou que a prioridade, agora, é a construção de um caminho rumo à unidade.
“É claro que torço e trabalho politicamente para que o pré-candidato do nosso grupo seja o senador Weverton. Mas, independentemente da minha preferência, nós buscamos a unidade, que é fundamental para que tenhamos mais chances, não só de ganhar a eleição, mas de dar segmento a esse programa que vem sendo liderado pelo governador Flávio Dino e que está dando certo no Maranhão”, enfatizou Othelino.
Emenda impositiva
Na entrevista, o parlamentar também falou sobre o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em tramitação na Assembleia Legislativa, que prevê alterações nas regras das emendas impositivas, aprovadas no ano passado pela Casa. A nova proposta sugere um aumento do percentual a ser pago pelo Executivo, que atualmente é de 50%, além de estabelecer prazo para o pagamento das emendas.
“Esse tema está sendo debatido na Casa e, inclusive, fui signatário do texto da PEC. Nós estamos discutindo o conteúdo e avaliando se vai ser feito algum tipo de mudança para que, se for a vontade da maioria dos deputados, seja feita uma nova alteração na Constituição. Acredito que, se conseguirmos construir um texto que contemple as mais diversas forças representadas na Assembleia, é possível que cheguemos a aprovar a proposta com os votos de todos os parlamentares”, concluiu.