Também participaram da abertura a subprocuradora-geral para Assuntos Administrativos, Regina Costa Leite; os promotores de justiça Karla Adriana Farias Vieira (diretora da Escola Superior do Ministério Público do Maranhão), Carlos Henrique Vieira (diretor da Secretaria de Planejamento e Gestão), Glória Mafra (coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde), Cristiane Maia Lago (coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa dos Direitos Humanos) e a servidora Daniella Salomão (chefe da Seção de Saúde Funcional).
Em sua palestra, o psiquiatra João Arnaud discorreu sobre os diversos pontos que ainda são tabus, esclarecendo, com base em sua visão profissional, aspectos relacionados às principais motivações que levam ao suicídio. Ele também apresentou números que demonstram a problemática.
Mais de 13 mil suicídios são registrados todos os anos no Brasil e mais de 1 milhão no mundo. Cerca de 96,8% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e abuso de substâncias.
SETEMBRO AMARELO
A campanha Setembro Amarelo, no Brasil, foi criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), Conselho Federal de Medicina e Associação Brasileira de Psiquiatria. No dia 10 de setembro, ocorre o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Originalmente, a campanha começou pelos amigos de Mike Emme em seu funeral. O adolescente norte-americano se suicidou aos 17 anos, em 1994.
Números crescentes de suicídios nas últimas décadas, sobretudo entre os mais jovens, alertam sobre a importância de falar sobre o assunto. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas no relatório “Suicide worldwide in 2019”, por ano, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que devido a malária, HIV e câncer de mama.