Vereadores destacam incentivo ao turismo e novamente cobraram do Executivo, explicações sobre o atraso no início das aulas presenciais na rede municipal, durante a 28ª Sessão Legislativa desta terça-feira (08).
Com o objetivo de fomentar o turismo local, o vereador Inácio Ferreira defendeu o PL N⁰ 020/2022, que institui o programa “Turismo Educativo”, em Paço do Lumiar, com a participação de estudantes da rede municipal de ensino. “Verificamos que o município tem um enorme potencial turístico, belezas históricas e naturais que precisam ser exploradas, e que, muitas vezes, o próprio luminense desconhece. A intenção é capacitar esses estudantes para que eles possam contar ao visitante a história da sua própria comunidade, por exemplo, sobre os nossos rios, portos e praias”, disse.
De acordo com o autor da preposição, uma primeira conversa com a Secretaria de Educação e a Prefeita Paula Azevedo já foi realizada, assim como o agendamento de novos encontros, afim de mobilizar uma rede receptica ao turista, reunindo pequenos e grandes empresários do setor de bares, restaurantes e pousadas.
O PL que institui o “Turismo Educativo” foi aclamado pelos vereadores Ana Lúcia, Vanusa Neves e Miércio Martins, que colaboraram à fala de Inácio parabenizando-o pela sua importância, e que vem a proporcionar aos estudantes luminenses o conhecimento desses atrativos e a sua história, para assim se tornarem multiplicadores.
O vereador Wellington Sousa usou a tribuna e destacou o trabalho da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), na emissão de pareceres dos projetos contidos na pauta do dia, e os demais que estão passando por minunciosa avaliação. Reforçou ainda o calendário eleitoral do Conselho Municipal de Educação de Paço do Lumiar (CME), para escolha de nova composição da entidade, que acontecerá nesta quarta-feira (09), a partir das 14h, na Faculdade IESF, no Maiobão.
Sobre as aulas presenciais, Wellington Sousa frisou que o CME vem atuando no tocante ao retorno das aulas e à não conclusão de reformas de escolas.
“Os Conselhos que compõem o CME estão tomando providências para o retorno das aulas presenciais, pois é notório e incalculável o prejuízo das aulas remotas, não só para a rede pública, mas como para a rede privada. O posicionamento do Conselho é pela volta das aulas presenciais o mais breve possível”, afirmou o vereador membro do CME.
O vereador Fernando Feitosa fez críticas pontuais à Educação de Paço do Lumiar, que tem sido um tema importante na cidade diante aos caos instalado.
“Mais de 20 escolas estão sem aulas presenciais e com obras inacabadas. As escolas que já retornaram, estão sem alimentação escolar”, denunciou Feitosa fazendo um apelo à gestão municipal que tome providências quanto a essa situação e fazendo uma referência às mães de alunos que manifestavam da galeria da Câmara.
Já o vereador Miércio Martins falou das mensagem que vêm recendo de pais de alunos sobre o retorno das aulas, e pediu a elaboração de um documento assinado pelos vereadores cobrando explicações à Secretaria de Educação.
“A Educação precisa ser tratada a sério, e essa mudança constante de secretários da pasta burocratiza ainda mais o avanço do ensino e causa lentidão na resoluções de problemas”, exclamou.
Por fim, o vereador Jorge Marú leu uma carta pública enviada pra atual Secretaria de Educação, Monique Saulnier, onde faz um balanço dos primeiros dias de sua gestão. No documento, a gestora destacou o empenho da SEMED para o início das aulas presenciais, inspeções às obras das escolas, o pagamento de fornecedores de merenda escolar, o pagamento dos retroativos dos Merendeiros, entre outras ações.
Marú apresentou ainda Indicação de sua autoria que cria o programa de “Diagnóstico Preventivo ao Câncer”, nas UBS do município.
“O objetivo é a prevenção, e o início imediato do tratamento e cura. O câncer é uma doença que requer diagnóstico em seu estágio inicial, pois além de ter um tratamento agressivo, causa danos emocionais ao paciente e seus familiares”, justificou.
Marú defendeu ainda o PL Nº 029/2022, de sua autoria, que quer tornar obrigatório o “Ensino de Noções Básicas da Lei Maria da Penha”, nas escolas municipais, para que os estudantes obtenham conhecimento acerca da jurisprudência e fomentar no alunado um discurso crítico sobre os tipos de violência contra a mulher, feminicídio e rede protetiva.