A campanha de reeleição do atual prefeito de Estreito, Léo Cunha, sofreu um duro golpe com a recente ação movida pelo Ministério Público Eleitoral. O órgão solicita a cassação imediata do registro de candidatura de Cunha, além de sua inelegibilidade por oito anos, sob graves acusações de abuso de poder político e econômico durante o período eleitoral.
O ponto central da denúncia é a realização da Cavalgada de Estreito 2024, promovida pela Prefeitura durante o período eleitoral, com shows de grande porte, incluindo o cantor Dorgival Dantas. De acordo com o Ministério Público, o evento foi utilizado como plataforma de promoção da imagem de Leo Cunha, visando influenciar o eleitorado e comprometendo a imparcialidade do processo eleitoral.
A denúncia aponta, ainda, a participação ativa da primeira-dama no palco principal do evento, onde, ao lado do narrador, teriam feito referências diretas ao prefeito, incitando o público a associar o sucesso da festa à gestão de Cunha. Em um dos momentos, o narrador chegou a dizer: “sabe por que o povo vem? Porque Estreito tem o melhor prefeito. Levanta a mão quem é Leo Cunha, ai…”!”, o que reforça as alegações de uso indevido de recursos e estruturas públicas para fins eleitorais.
Se confirmada a decisão judicial, Léo Cunha poderá não apenas ter sua candidatura cassada, mas também ser impedido de disputar qualquer cargo público pelos próximos oito anos. Isso pode desestabilizar completamente sua campanha e lançando incerteza entre seus eleitores, que agora precisam lidar com a possibilidade real de sua exclusão da disputa.
O clima dentro da campanha de Cunha é de tensão, já que o processo coloca em xeque sua continuidade na corrida eleitoral. Para os outros candidatos, a ação do Ministério Público representa um passo importante para restabelecer o equilíbrio nas eleições de Estreito, diante das práticas abusivas do prefeito.
Com as eleições se aproximando, o impacto desse processo não deixa de gerar uma desestabilização na candidatura de Léo Cunha. A incerteza paira sobre os eleitores e sua campanha, enquanto a Justiça Eleitoral avalia as denúncias que podem alterar drasticamente o cenário político de Estreito em um curto espaço de tempo.
Prefeito Léo Cunha manda retirar geleira da colônia de pescadores de Estreito por perseguição política pic.twitter.com/eipvtOGZ2j
— Me informo (@Meinformo18) December 27, 2022
O presidente da Colônia de Pescadores de Estreito e ex-candidato a vereador, Edivaldo (PL), usou as redes sociais para relatar a perseguição, que tem sofrido no município.
Segundo Edivaldo, a gestão de Léo Cunha em parceria com o Governo do Estado, realizou a entrega de uma geleira para Colônia de Pescadores de Estreito, antes das eleições deste ano.
Porém, ele relata que após a eleição e a baixa votação para os candidatos apoiados por Léo Cunha, a gestão determinou que a galeria fosse retirada da colônia, mesmo após a doação.
Edivaldo afirma que é vítima de perseguição política. Ele também teria declarado apoio ao nome de Zé Maria Pernambuco, pretenso candidato à prefeito do município, esse seria um dos outros fatores.
Nesta segunda-feira (26), dois caminhões da Prefeitura de Estreito foram até a Colônia de Estreito, para retirar a geleira.
Como diz um adágio popular, o prefeito da cidade de Estreito não “amarra miséria em embira podre”. Enquanto outros gestores fazem verdadeiros “malabarismos” para fazer com que suas administrações andem, o “prefeito empreendedor” mostra que em sua gestão não se fala em crise.
Em apenas uma licitação vultuosa de mais de R$ 4 milhões, que está sendo realizada pela Prefeitura de Estreito, Cunha mais uma vez “escancara” sua falta de zelo com a coisa pública.
Pasmem, o montante é somente para aquisição de descartáveis, produtos de limpeza e outros do gênero, para atender as secretarias.
Na lista de produtos que está no Postal da Transparência do Município, pode se constatar verdadeiros “disparates”. Para que se tenha uma ideia, só com sacos plásticos para acondicionar lixo, o gestor pretende gastar mais de R$ 1,5 milhão, mas não para por aí. Na “famigerada” lista tem ainda 4.120 flanelas, 10.103 pacotes de papel higiênico, 3.010 caixas de álcool em gel, 3.395 baldes e por aí vai.