Valparaiso emite nota e Carlos Madeira se pronuncia sobre live de Mara Pavanelly
O Parque Aquático Valparaíso divulgou nota após repercussão de uma live da cantora Mara Pavanelly ocorrida no local na noite desta quinta (30). Carlos Madeira que é proprietario do local também se pronuncio a respeito do evento que reuniu pessoas e gerou aglomeração.
Sobre episódio ocorrido na noite da última quinta-feira (30) no Valparaíso Acqua Park, empreendimento de propriedade da minha família, informo que, como já me manifestei em outras ocasiões, sou radicalmente contra qualquer tipo de aglomeração que ponha em risco a saúde da população nesse período de pandemia do Covid-19.
A live da cantora Mara Pavanelly, como outros tantos eventos artísticos solidários já realizados em São Luís, não foi de responsabilidade do Valparaíso. A administração do empreendimento apenas cedeu o espaço, e com a devida advertência aos realizadores para os cuidados sanitários.
Infelizmente, e sem o conhecimento da minha família, os organizadores do evento violaram o acordo, pondo em risco a saúde das pessoas ali presentes.
Eu e minha família lamentamos profundamente o ocorrido, apresentamos as nossas desculpas e assumimos o compromisso público de que fatos como esse jamais se repetirão.
Tenho uma história de vida digna, comprometida com a verdade e a responsabilidade. O Maranhão conhece a minha trajetória. Por mais que tentem, não vão me intimidar com informações maliciosas, associando meu nome a qualquer desvio de conduta na vã tentativa de manchar minha biografia. Seguirei na minha caminhada com fé, dignidade e o apoio do povo.
São Luís, 31 de julho de 2020.
José Carlos Madeira
Segue abaixo a nota na íntegra do Valparaíso:
NOTA
No Valparaiso foram feitas mais de 20 lives solidárias, todas realizadas por produtores e pelos próprios artistas, que ficavam responsáveis pela logística e pelos cuidados sanitários envolvendo a captação das imagens. Em todas as vezes, em razão de serem eventos solidários, cedíamos o espaço gratuitamente. O Valparaiso não alugou espaço, não ganhou dinheiro algum e não teve participação em eventuais lucros.
Ao contrário, teve custos com internet, com energia elétrica e com funcionários da parte técnica. O Valparaiso cedeu o espaço para apoiar artistas e pessoas que se propunham a fazer ações solidárias.
No caso da live da Mara Pavanelly, o jornalista Luís Cardoso solicitou o espaço e o Valparaiso, mais uma vez, cedeu. Havíamos cedido antes para o mesmo jornalista fazer uma live de um outro artista, Bruno Shinoda, que cumpriu as regras sanitárias quando da sua realização.
Na live de ontem, da artista Mara Pavanelly, não havia ninguém da Diretoria no local, mas apenas funcionários da área técnica. O acesso de pessoas ficou sob controle total dos produtores, ou seja: cabia a eles permitir ou negar acesso de pessoas ao local.
Assim como a sociedade ludovicense, a diretoria e gerência tomou conhecimento de vídeos já durante a madrugada e encarou com perplexidade e incredulidade o que havia se tornado a live solidaria.
Ou seja, o realizador da live, descumprindo regras sanitárias mínimas, levou convidados para assistirem a live e, infelizmente, promoveu aglomerações.
Quando ciente, a Gerente Geral da empresa comunicou que chegou ao local e que a live já havia encerrado, em torno de meia-noite.
A Secretaria de Saúde tem total razão; o Departamento Jurídico da empresa vai cuidar do assunto. Pedimos sinceras desculpas à sociedade maranhense e registramos que iniciamos contato com a produção da live para entender os motivos da mudança do formato do evento.