Edilázio denuncia perseguição do governo Flávio Dino contra PM

O deputado federal Edilázio Júnior (PSD) denunciou na Câmara Federal a perseguição do Governo Flávio Dino (PCdoB) contra um subtenente da Polícia Militar do Maranhão.

Trata-se do comandante do Grupo de Operações Especiais (GOE), subtenente João Paulo, que há 21 anos servia à população da cidade de Imperatriz no combate à criminalidade.

João Paulo foi exonerado do comando do GOE após ter posado para foto com o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), durante a visita do presidente à cidade de Imperatriz, na semana passada.

“Neste momento a população de Imperatriz está muito sentida pelo o que aconteceu com o comandante do GOE, o subtenente João Paulo, que há 21 anos comanda esse grupamento especial e que há 31 anos está na Polícia Militar. Hoje ele está deixando a cidade de Imperatriz e está deixando o comando do GOE, por um único motivo: a perseguição do Governo comunista no estado do Maranhão, que já é conhecida entre todos. Isso já aconteceu com delegados, oficiais, com praças e hoje a vítima foi o subtenente, porque na sexta-feira – e eu pude ver de perto -, os policiais que estavam fazendo a escolta do presidente Bolsonaro quiseram fazer uma foto com o chefe maior do nosso país, que é o presidente da República. Por conta disso, de uma foto, ele foi exonerado do comando do GOE”, disse.

O vereador da cidade de Imperatriz, Ricardo Seidel (PSD) classificou o ato de “ditadura”. “Ditadura é o que sofremos no estado do Maranhão. Estou aqui em frente ao 3 Batalhão onde o subtenente João Paulo, que por 31 anos serviu a Polícia Militar, foi afastado. E foi afastado porque simplesmente estava fazendo a segurança do presidente Bolsonaro, tirou uma foto e o governador comunista não gostou”, lamentou.

Flávio Dino afirmou em seu perfil em rede social que não deu ordem para afastamento do policial.

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