Governo paga R$ 430,5 mil a equipe de Bolsonaro nos EUA em menos de 2 meses


O governo federal já gastou mais de R$ 430,5 mil com assessores que acompanham o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Os valores são parciais porque ainda não há uma previsão de retorno do ex-presidente ao Brasil. Os dados foram levantados por meio do Portal da Transparência.

Sérgio Cordeiro: R$ 102.598,07 Max Guilherme de Moura: R$ 97.753,97 Marcelo Costa Câmara: R$ 95.173,08 Ricardo Dias dos Santos: R$ 67.411,26 Osmar Crivelatti: R$ 67.660,92.

Os recursos são destinados para pagar hospedagem e alimentação de funcionários do ex-mandatário. Por lei, ex-presidentes têm direito vitalício a quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois veículos oficiais, com motoristas; e assessoramento de dois servidores ocupantes de cargos em comissão.

Bolsonaro está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro de 2022. A jornalistas norte-americanos, ele afirmou que voltará ao Brasil em março para liderar a oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele viajou para a Flórida antes de terminar o mandato e rompeu a tradição de passar a faixa para o sucessor.

Desde meados de janeiro, o ex-presidente tem afirmado retornará ao Brasil, sem especificar quando. Interlocutores do PL consultados dizem que a medida é uma orientação da própria defesa de Bolsonaro.

Uol

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