• Thiago Azevedo
  • 7 de maio de 2020

LOCKDOWN: O perigo está dentro dos bairros com circulação de pessoas

Mesmo após a determinação judicial e decretos de ‘lockdown’ (bloqueio total), várias regiões da Grande São Luís seguem com pouca modificação da rotina habitual. A exceção acontece no comércio não essencial, que se mantém fechado na maioria das regiões.

Na decisão judicial sobre o lockdown, o juiz Douglas Martins havia determinado que os municípios deveriam disciplinar regras de distanciamento social e garantir o uso obrigatório de máscaras.

Além disso, o decreto do governo estadual determina que as prefeituras devem reduzir a circulação de pessoas e garantir a higiene e distanciamento social em feiras e mercados.

Entretanto, as feiras na região do Maiobão, Estrada de Ribamar e Cidade Operária continuavam com alguns pontos de aglomeração, além da falta de organização ou fiscalização pelas respectivas prefeituras de Paço do Lumiar, São José de Ribamar e São Luís, ou mesmo pelo governo do estado.

Mesmo com o movimento reduzido, várias feiras continuavam funcionando como em dias antes do lockdown, inclusive com consumidores sem máscara.

Dentro dos bairros e na região de periferia da Cidade Operária, Matinha e Maiobão, também não havia fiscalização do trânsito ou mesmo do uso obrigatório de máscaras.

A Guarda Municipal de São José de Ribamar montou uma barreira próximo a Estrada de Ribamar, mas todos os motoristas que passavam eram liberados, mesmo sem apresentar a declaração obrigatória explicando o motivo do deslocamento.

Em alguns lugares, jovens jogavam futebol ou empinavam pipa, enquanto moradores conversavam na porta de casa ou de estabelecimentos, sempre sem o uso de máscaras.

 

 

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