• Thiago Azevedo
  • 9 de agosto de 2024

Morador de Estreito protesta contra falta frequente de água e critica gestão de Léo Cunha


A persistente falta de água em Estreito, cidade no sul do Maranhão, tem gerado uma onda de insatisfação entre os moradores, culminando em protestos que começam a ganhar destaque nas redes sociais. Um dos episódios mais comentados foi a ação de um morador que, em tom de ironia, colocou um banner em seu portão, direcionado ao prefeito Léo Cunha (PL), com a mensagem: “Obrigado meu prefeito Léo Cunha por todos os dias que chego em casa do trabalho e não tem água pra tomar banho”.

O gesto, simples mas carregado de frustração, reflete o descontentamento generalizado da população, que há meses enfrenta problemas com o abastecimento irregular de água. A crise hídrica, que deveria ser tratada como prioridade pela gestão municipal, tem sido ignorada, segundo relatos dos próprios moradores.

Até o momento, a prefeitura não se pronunciou oficialmente sobre o protesto ou sobre as causas da falta de água, aumentando ainda mais a insatisfação popular. A ausência de uma resposta efetiva por parte da administração do prefeito Léo Cunha tem gerado questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos, especialmente diante de outras prioridades escolhidas pela prefeitura.

Enquanto a água, um bem essencial, falta nas torneiras das residências de Estreito, a população observa com indignação o uso de recursos em eventos como o show do cantor Henry Freitas, realizado em julho, que custou quase meio milhão de reais aos cofres públicos. Essa disparidade entre os investimentos em entretenimento e a negligência com questões básicas como o abastecimento de água tem sido alvo de críticas severas.

Os moradores de Estreito exigem uma solução urgente para o problema, que afeta diretamente a qualidade de vida na cidade. Sem água, atividades rotineiras como cozinhar, lavar roupa e, como bem destacou o morador em seu protesto, tomar um banho após um dia de trabalho, se tornam um desafio diário.

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