Na prisão, ex-ministro da Justiça enfrenta a depressão e o abandono


O ex-ministro da Justiça Anderson Torres está passando por maus momentos. Desde que foi preso por supostamente atuar num plano golpista que resultou nos ataques de 8 de janeiro, a vida dele virou de cabeça para baixo. Tomando remédios para depressão profunda, Anderson Torres emagreceu 12 quilos, não vê as filhas há 3 meses e tem crises de choro.

Delegado da Polícia Federal, ele passou de investigador a investigado. Depois de quase três meses de detenção num quartel militar em Brasília, o ex-ministro, segundo relato de pessoas próximas, está fragilizado emocionalmente, doente e se diz abandonado pelos amigos e antigos colegas.

O local da prisão fica a 15 quilômetros da Esplanada dos Ministérios, onde ocorreram os atos golpistas. Na ocasião, Anderson ocupava o cargo de secretário de Segurança do DF. A suspeita é que o ex-delegado teria se omitido ou mesmo ocultado informações que permitiram as manifestações que culminaram na depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal.

Recentemente, ele foi informado por uma irmã que a mãe havia voltado a fazer quimioterapia contra um câncer que ressurgiu após sua prisão.

 

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