Palácio dos Leões silencia sobre operação do GAECO contra Josimar de Maranhãozinho

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) alvo da Operação Nostrum, deflagrada ontem (6), pelo Ministério Público por meio do Gaeco e da Polícia Civil responsabilizou o Governo do Maranhão pela ação em sua casa e no seu escritório em São Luís.

Josimar de Maranhãozinho, classificou a operação como “tempos estranhos” e que ocorre “coincidentemente” após os eventos que mostraram “nossa força e afastarmos do governo’.

“”Tempos estranhos”. Operação executada pelo Estado, autorizada por juiz de 1ª instância buscando evidências que não existem, dentro de minha casa e escritório. Isso, “coincidentemente” após os eventos que mostraram nossa força e afastarmos do governo. Qual seria a motivação?”, escreveu o deputado no Twitter.

Mesmo tendo sido responsabilizado pelo deputado Josimar de Maranhãozinho pela operação, o Governo do Maranhão até o momento não se manifestou.

A Operação Nostrum foi instaurada no âmbito do Gaeco em 2018, para apurar possíveis fraudes em processos licitatórios para contratação da empresa Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda. nos municípios maranhenses de Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Pedro do Rosário e Zé Doca entre os anos de 2014 a 2018.

De acordo com o Gaeco, os indícios apontam para a presença de um núcleo político liderado por Josimar Cunha Rodrigues que, por exercer forte influência nos municípios de Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Pedro do Rosário e Zé Doca, formou uma rede especializada na dilapidação de recursos públicos.

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