Projeto político pessoal de Thiago Diaz implode a OAB/MA de vez

O presidente da OAB/MA, Thiago Diaz, vem sofrendo um verdadeiro inferno astral após ter exonerado a advogada Vivian Bauer, presidente da Comissão da Mulher Advogada da seccional, por defender igualdade de gênero nas eleições de classe, que ocorre em novembro deste ano.

Para grande parte dos conselheiros Thiago vem usando a instituição para um projeto político pessoal, como foi inclusive denunciado pelo tesoureiro da Caixa de Assistência dos Advogados – CAAMA, Erivaldo Silva, em suas redes sociais.

Além da exoneração da Vivian, Thiago vem minando diretamente o trabalho de Diego Sá, presidente da CAAMA. Com um orçamento muito menor que o da própria OAB, Diego Sá vem fazendo um grande trabalho por todo o Maranhão, principalmente na pandemia, com campanhas de vacinação da h1n1 e máscaras e álcool em gel distribuídos para os advogados. Já Thiago Diaz aparece apenas em solenidades e cerimônias, enquanto os advogados padecem em meio a crise que assola o Brasil.

Thiago, mais uma vez vendo outros fazendo mais que ele, começou uma campanha de reforma administrativa fake, exonerou de presidências de comissões vários aliados de Diego Sá que vinham fazendo um bom trabalho, como a própria Vivian Bauer.

E não parou por aí.

No mês de janeiro a OAB ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a atuação prévia da Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo e na Cidade sem sequer dialogar com a Comissão de Direitos Humanos da entidade, um tema diretamente relacionado a ela.

Tanto o ex-Presidente da Comissão e atual conselheiro seccional, Rafael Silva, como a atual presidente, Marina Lima, se pronunciaram em suas redes sociais repudiando Thiago Diaz. Marina inclusive foi firme em destacar que a comissão não aceitará qualquer forma de ataque ou ameaça a direitos humanos ou fundamentais.

Um conselheiro da atual gestão, que não quis se identificar por medo de retaliação, já declarou que mais cabeças irão rolar. “Infelizmente, nosso presidente, que fiz questão de fazer campanha, se perdeu em um projeto pessoal de poder e não aceita que ninguém conteste suas decisões. É lamentável, a maioria dos nossos colegas do conselho está revoltada, mas tem medo de se manifestar e desagradar Thiago”.

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