Foi preso, na tarde desta quarta-feira (7), Nixon Richardson França, de 28 anos, no bairro da Aurora, em São Luís. Segundo a Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), ele estava foragido desde o ano de 2020, após ter matado o médico Luiz Alfredo Netto Guterres Soares Júnior, morto no dia 9 de novembro de 2014, durante um assalto em sua residência.
Ainda de acordo com a PC, no momento da prisão, o condenado apresentou um RG falso do Estado de São Paulo, com outro nome, além de estar portando um carregador de pistola com 7 munições intactas.
O indivíduo foi preso durante uma ação conjunta das polícias Civil e Militar. Ele já tinha dois mandados de prisão: um expedido pela 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís e outro pela 1ª Vara Criminal de São José de Ribamar, e segue à disposição da Justiça.
O médico e diretor do Hospital Estadual do Câncer do Maranhão (antigo Hospital Geral) Luiz Alfredo Netto Guterres Soares Junior, de 48 anos, foi assassinado a tiros na garagem de casa, no dia 9 de novembro de 2014, no Jardim Eldorado, em São Luís, segundo informações da Polícia Militar. Ele era casado e tinha três filhos.
De acordo com a polícia, homens armados em uma caminhonete teriam abordado o médico quando ele entrava em casa com o carro. Dois celulares da vítima foram roubados.
Em 2015, uma operação realizada pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) tinha como objetivo principal a prisão de Ruan Jefferson dos Santos do Maranhão, líder do bando responsável por diversos assaltos a residências nos bairros do Cohafuma, Olho d’água e Residencial Pinheiro.
Com as informações obtidas com Ruan, os policiais conseguiram prender, também, Anderson Silva Gonçalves, o “Aranha”, suspeito de ter matado o médico Luis Alfredo Netto Guterres. Ronilson Augusto Silva Martins, o Orelha, também foi preso por suspeita de integrar o bando.
A influencer Isabela Gomes, que mandou “dar susto” em ex-namorado, foi condenada a 30 anos de prisão pela morte do ex. Sentença é do juiz de Direito da 2ª vara Criminal de Contagem/MG, Marco Paulo Calazans Guimaraes, que também estabeleceu a pena de outros três réus pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Segundo consta dos autos, em junho de 2022, na cidade de Contagem/MG, Isabela teria conhecido três homens na praça e prometido a eles R$ 5 mil para que “dessem um susto” no ex-namorado.
Em seu depoimento, Isabela afirmou que o ex, com quem namorou durante um ano e meio, agredia-a e a extorquia. Ela levou os homens em seu carro até a casa da vítima e indicou a localização da chave da residência.
Após os três pularem o muro da residência do ex de Isabela, ela afirma que foi para sua casa dormir, já que estaria sob forte efeito de álcool, remédios e entorpecentes.
Um vizinho estranhou a movimentação e acionou a polícia. Chegando na residência, os policiais se depararam com o ex de Isabela sem vida, com pés e mãos amarrados e com um pedaço de fio no pescoço. A casa estava bagunçada e faltavam alguns pertences.
As investigações levaram a polícia até Isabela e aos demais coautores.
Em sentença, o juiz entendeu que a ação fora planejada por Isabela, a qual induziu os réus à prática do crime, falando que na casa havia “joias e dinheiro” e indicando a forma mais fácil de entrar no imóvel.
A versão de que Isabela teria contratado os rapazes para “assustarem” o ex-namorado é, segundo o magistrado, uma “tentativa de desclassificar a conduta para crimes cujas penas cominadas são menores”.
O julgador considerou a atuação de Isabela fundamental no crime, pois elaborou o plano criminoso e estabeleceu a estratégia.
“Assim, embora não tenha ela praticado a conduta descrita no tipo, é considerada coautora, por ter, na divisão de tarefas necessária para a consecução da empreitada delituosa, contribuído de forma relevante para o seu sucesso, como mencionado no parágrafo anterior (domínio funcional do fato)”, completou.
Como os demais corréus foram incumbidos de entrar na casa, dominar a vítima e roubar pertences, foram considerados coautores.
Fonte: Migalhas
Um crime bárbaro, ocorrido na noite de ontem, chocou a população do município de Pio XII, distante 272 km da capital São Luís.
O professor Pedro Lopes de Oliveira Filho, conhecido na cidade como Pedrinho, foi brutalmente assassinado, por volta das 21h46, no Clube AABB quando comemorava seu aniversário de 37 anos.
Pedrinho era pré-candidato a prefeito do município.
Um pastor maranhense, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, foi morto a tiros no município de Turilândia, a 157 km de São Luís, nesta quinta-feira (1º).
Ele saiu de Belém, no Pará, onde residia atualmente, acompanhado da esposa e filhos, com destino a São Luís, para acompanhar o velório de seu pai.
No povoado Primavera, o pastor teria diminuído a velocidade do veículo para passar em um quebra-molas, sendo surpreendido por bandidos, que chegaram atirando.
Alvejado com um tiro na cabeça, o pastor perdeu o controle da direção. O veículo saiu da pista e parou em uma área de mato rasteiro.
A esposa do pastor, muito apavorada, começou a gritar. Um morador próximo ao local do ocorrido prestou socorro. A vítima foi levada ao hospital de Governador Nunes Freire, onde ainda chegou com vida, mas morreu em seguida.
A polícia trabalha para identificar e prender os autores da ação criminosa. A polícia não informou se os bandidos conseguiram concretizar o roubo, ou se dispararam contra o pastor por ele não ter atendido à ordem de parada.