• Thiago Azevedo
  • 1 de julho de 2020

Yglésio sugere apoio psicológico a jovem preso por engano

Uma Indicação do deputado estadual Dr. Yglésio (PROS), protocolada recentemente na Assembleia Legislativa do Maranhão, sugere ao Estado que conceda apoio psicológico ao jovem Ayrton Pestana e seus familiares, como parte da reparação dos danos causados a ele. Ayrton foi preso na quinta-feira (17), após ser classificado pela polícia como principal suspeito do assassinato do publicitário Diogo Costa, ocorrido na última terça-feira (16), em São Luís.

Após perícia feita no carro de Ayrton Pestana, semelhante ao utilizado no crime, um Fiat Argo vermelho, o Instituto de Criminalística do Maranhão (ICRIM) constatou que não se tratava do mesmo veículo, pois não haviam indícios de pólvora. Além disso, também foi comprovada a versão do acusado de que a placa do seu carro havia sido clonada e que, no dia e horário do crime, o veículo não circulava pela região da Lagoa da Jansen (onde tudo aconteceu), por meio de um vídeo gravado por uma câmera de segurança de um posto de gasolina.

Inocência – As provas apontaram para a inocência de Ayrton, deixando evidente a injustiça de sua prisão. De acordo com o deputado, que também é presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias da Assembleia Legislativa, a prisão preventiva do jovem foi equivocada e isso o afetou gravemente, bem como seus familiares. Ele frisou que o Estado deve fazer a reparação dos danos causados.

“O Estado precisa reparar os danos causados pela polícia a Ayrton e seus familiares, após aquela prisão equivocada, na semana passada. Prender um inocente sem indícios claros da autoria do crime é algo que afeta, e muito, o cidadão e, principalmente, seus familiares. Logo, está mais do que na hora de dar apoio ao acusado, começando pelo psicológico”, disse o deputado Yglésio.

Conforme o deputado, o que se espera é que o poder público tome esse caso como um exemplo. “Para que a polícia seja mais cautelosa nas investigações dos próximos casos e que mais inocentes não sejam presos por crimes cometidos por outras pessoas”, finalizou o parlamentar.