A Justiça Federal suspendeu a nomeação da turismóloga Larissa Peixoto para a presidência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Juiz Adriano de Oliveira França, da 28ª Vara Federal do Rio, responsável por assinar a decisão, considerou que Larissa não preenche os requisitos exigidos por dois decretos federais para ocupar o cargo. As informações são do blog do jornalista Bernado Mello Franco, no O Globo.
“A nomeação de profissional sem compatibilidade para o exercício da função de presidente de autarquia com finalidade determinada por lei pode esvaziar as funções da instituição, o que equivaleria à extinção, por via transversa, da entidade”, escreveu.
A presidente anterior do Iphan, Kátia Bogéa, foi demitida em dezembro passado. Ela atribuiu sua exoneração a pressões do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e do empresário bolsonarista Luciano Hang.
Segundo o blog, nos últimos meses, o Ministério do Turismo tem pendurado uma série de dirigentes sem qualificação técnica em cargos de confiança no Iphan.