• 10 de abril de 2024

Lula assina MP que prevê redução de 3,5% a 5% na conta de luz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, na tarde desta terça-feira (9), no Palácio do Planalto, uma medida provisória (MP) para permitir investimento em geração de energia sustentável e redução de reajustes anuais nas contas de luz até 2026.

A proposta prevê R$ 165 bilhões em geração hidroelétrica, eólica, solar e de biomassa. Segundo o governo, a proposta pode gerar até 400 mil empregos com os investimentos privados. Para que isso seja viabilizado, a MP, segundo o governo, permite adequação de prazos de projetos de geração de energia limpa e renovável ao cronograma de implantação das linhas de transmissão leiloadas pelo governo para escoamento para o centro de carga. Os empreendimentos de energia renováveis poderão acrescentar até 34 gigawatts (GW) de potência ao Sistema Interligado Nacional (SIN), segundo projeções do Ministério de Minas e Energia (MME)

A proposta também antecipa recebimento de recursos a serem pagos no processo de privatização da Eletrobras. Esses recursos pagariam os custos adicionais de energia pelo efeito da pandemia e da crise hídrica de 2021. A medida pode reduzir entre 3,5% a 5% os reajustes anuais nas contas de luz, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

“Vamos corrigir um erro grotesco que o setor elétrico conhece bem, do governo anterior. Alguém, em algum momento, achou uma ótima ideia fazer negócios com juros elevadíssimos e jogar o boleto no colo dos brasileiros e brasileiras mais pobres e da classe média, que são os consumidores regulados”, destacou o ministro, que disse que os recursos serão usados para quitar empréstimos cujos juros estavam sendo repassados ao consumidor final.

“Vamos quitar, vamos trabalhar para isso, os empréstimos criados a juros abusivos, contraídos durante a [pandemia de] covid e durante escassez hídrica para minimizar e impedir mais aumento de energia. Devemos R$ 11 bilhões para diminuir a conta dos brasileiros. Essas duas contas foram contraídas de forma irresponsável e nunca deveriam ter sido jogadas no colo do consumidor de energia”, acrescentou.

No evento, Lula não se manifestou. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse que o governo vai buscar medidas para não onerar os consumidores.

“O Brasil já tem as condições mais competitivas de produção de energia limpa do mundo. Portanto, nós agora temos que aproveitar todo o investimento que foi feito para caminhar no sentido da desoneração da energia do consumidor. E ao dizer isso, nós queremos só reforçar que o nosso desejo, a nossa expectativa é que esses investimentos possam rapidamente contribuir para a geração de emprego.”

A proposta de MP será publicada em edição regular do Diário Oficial da União (DOU), nesta quarta-feira (10). O texto tem validade imediata, mas precisa ser aprovado pelo Congresso Nacional em até 120 dias.

Amapá

A MP também adequa à média da Região Norte os reajustes da energia do Amapá. O estado tinha previsão de reajuste neste ano de 44%.

“Essa medida corrige a injustiça que estava sendo feita com o povo tucuru. O estado do Amapá tinha um aumento previsto de 44% na conta de luz. Isso era um absurdo”, disse Silveira.

Em novembro de 2020, mais de 90% da população do Amapá passaram mais de 20 dias praticamente sem energia elétrica ou com fornecimento limitado, num dos maiores e mais longos apagões de energia da história do país.

  • 11 de janeiro de 2024

Lewandowski será o novo ministro da Justiça


Ex-ministro do STF será anunciado para o cargo na quinta-feira (11). Lewandowski se reuniu com Lula e Flávio Dino na noite desta quarta-feira (10).

Ricardo Lewandowski, ex-ministro do STF cotado para substituir Flávio Dino no Ministério da Justiça do governo Lula — Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo
Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou o convite do presidente Lula (PT) e será o novo ministro da Justiça. A informação não foi divulgada publicamente, mas foi confirmada pelo blog. Lewandowski se reuniu com Lula e Flávio Dino na noite desta quarta-feira (10).
O ex-ministro do STF se aposentou da Corte em abril de 2023, após completar 75 anos. Ele substituirá Flávio Dino no Ministério da Justiça — que irá assumir uma cadeira no Supremo em fevereiro.
A agenda oficial da Presidência da República aponta que Lula se reunirá com Flávio Dino e Lewandowski novamente na quinta-feira (11), durante a manhã. O anúncio da nomeação deverá ser feito logo na sequência.
O nome de Lewandowski para o Ministério da Justiça já vinha sendo cotado nas últimas semanas. Conforme apurou o blog do Octávio Guedes, o ex-ministro do STF ainda estava afinando os nomes de quem iria compor a equipe na pasta, caso o convite fosse aceito.
Lewandowski era o nome favorito de Lula para o ministério. Desde que Dino foi indicado para o STF, vários nomes para substituí-lo no governo foram cotados. Entre eles estava o de Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, e o de Jorge Messias, advogado-geral da União.
Capelli vai se encontrar nesta quinta-feira com o Dino, às 10h. A aliados, ele expressou que não tem vontade de ir para outro cargo, como a Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Ocorre que, atualmente, Cappelli é secretário-executivo, e a tendência é que Lewandowski indique alguém próximo para o cargo.

  • 6 de setembro de 2023

Lula demite Ana Moser do Ministério do Esporte para dar pasta ao PP

O presidente Lula demitiu a ministra do Esporte, Ana Moser, nesta terça-feira (5/9). A demissão aconteceu durante uma conversa de cerca de uma hora entre eles no final da tarde, no Palácio do Planalto.

Ana Moser foi demitida na esteira da reforma ministerial que o presidente da República fará nas próximas horas para abrir espaço para o PP e para o Republicanos no governo federal.

Como vem noticiando a coluna, o comando do Ministério do Esporte deverá ser entregue por Lula para o deputado André Fufuca (AM). Ele é o atual líder do PP, partido do presidente da Câmara, Arthur Lira.

Porém, a mídia repercutiu que a bancada do PP não aceitou o ministério, apesar de Lula garantir que a pasta será turbinada.

  • 23 de julho de 2023

Projetos de lei: governo vai endurecer combate a crimes contra democracia

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (21) dois projetos de lei que pretendem endurecer o combate a crimes contra a democracia. Os textos foram assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em cerimônia no Palácio do Planalto.

As duas propostas, chamadas de “Pacote da Democracia”, preveem aumento de penas e a adoção de sanções financeiras a suspeitos de crimes do tipo.

Os projetos estão incluídos no Programa de Ações na Segurança (PAS), lançado pelo governo nesta sexta. O pacote inclui ainda um novo decreto de regulamentação de armas de fogo, medidas contra violência nas escolas e antecipação do repasse de recursos aos estados para ações na área.

Os projetos ganharam impulso após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando radicais aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram a depredaram as sedes dos três poderes, em Brasília

Endurecimento de penas e sanções

Segundo o governo, um dos projetos de lei altera o Código Penal, para dispor sobre as causas de aumento de pena aplicáveis aos crimes contra o Estado Democrático de Direito. O texto prevê penas de reclusão:

  • De 6 a 12 anos para quem organizar ou liderar movimentos antidemocráticos;
  • De 8 a 20 anos para quem financiar movimentos antidemocráticos;
  • De 6 a 12 anos, mais pena correspondente à violência, para crimes que atentem contra a integridade física e a liberdade do Presidente da República, do Vice-Presidente da República, do Presidente do Senado Federal, do Presidente da Câmara dos Deputados, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador-Geral da República, com fim de alterar a ordem constitucional democrática;
  • De 20 a 40 anos para crimes que atentem contra a vida das autoridades citadas acima, com fim de alterar a ordem constitucional democrática.

A versão atual do Código Penal prevê apenas:

  • Pena de reclusão de 4 a 8 anos para quem tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais;
  • Pena de reclusão, de 4 a 12 anos, além da pena correspondente à violência, para quem tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído.

A proposta prevê ainda que, se o crime foi cometido por funcionário público, haja a perda automática do cargo, função ou mandato eletivo.

O texto também determina a proibição de a pessoa física envolvida em atos antidemocráticos contratar com o Poder Público e de obter subsídios, subvenções, benefícios ou incentivos tributários.

Inclui ainda a possibilidade de suspensão de direitos de sócio e de administrador, enquanto perdurarem subsídios, subvenções ou benefícios ou incentivos tributários, nos casos em que o condenado participar de sociedade empresária por decisão judicial motivada.

Medidas financeiras

O outro projeto de lei anunciado pelo governo prevê o acréscimo de um trecho ao Código de Processo Penal para permitir a apreensão de bens, o bloqueio de contas bancárias e ativos financeiros de suspeitos de financiar atos antidemocráticos, em qualquer fase do processo, e até antes da apresentação de denúncia ou queixa.

  • 22 de março de 2023

Lula diz não ter compromisso com ninguém para vaga no STF, mas defende Zanin

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Lula disse, durante sua entrevista ao portal Brasil 247, que não se arrepende das indicações que fez ao Supremo Tribunal Federal (STF) e que “não quer um amigo” seu na Suprema Corte. O presidente, no entanto, fez uma defesa do nome de Cristiano Zanin Martins, seu advogado pessoal na Lava Jato e o principal cotado para a vaga.

“Ele foi a grande revelação jurídica nos últimos anos”, disse o presidente, lembrando que a escolha do nome de Zanin para sua defesa foi criticado por muitos simpatizantes dentro do partido e da classe jurídica. “Ele terminou sendo uma revelação extraordinária. Ele fez muitas coisas que muitos advogados não fariam porque não acreditavam naquilo.”

Ele ainda disse que não se decidiu sobre quem poderá ocupar a vaga de Ricardo Lewandowski, que deve adiantar sua aposentadoria ainda nesse ano.

“Eu não sei quem eu vou indicar. Eu não tenho compromisso oficial com ninguém. Esse é um problema meu que, no dia que eu tomar a decisão eu vou sentar sozinho e vou tomar a decisão, mandando ela para o Senado”. E reiterou: “Eu não tenho compromisso com amigo meu, com advogado, não tenho. Vou indicar alguém que tenha compromisso com o Brasil.”

  • 6 de fevereiro de 2023

Lula diz que Brasil tem ‘cultura’ de juros altos e volta a criticar taxa básica em 13,75%


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar nesta segunda-feira (6) o patamar do juro básico da economia e a política monetária definida pelo Banco Central.

Em cerimônia no Rio de Janeiro para marcar a posse do ex-ministro Aloizio Mercadante na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Lula afirmou que o Brasil tem uma “cultura” de juros altos que “não combina com a necessidade de crescimento” do país.

Lula também atacou o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que, na semana passada, decidiu manter a taxa de juros em 13,75% – patamar em vigor desde agosto de 2022.

“É só ver a carta do Copom para a gente saber que é uma vergonha esse aumento de juros e a explicação que eles deram para a sociedade brasileira”, disse o petista.

 

“Tem muita gente que fala: ‘Pô, mas o presidente não pode falar isso’. Ora, se eu que fui eleito não puder falar, quem que eu vou querer que fale? O catador de material reciclável? Quem que eu vou querer que fale por mim? Não. Eu tenho que falar. Porque quando eu era presidente eu era cobrado”, emendou o chefe do Executivo.

Recentemente, em entrevista, Lula chamou de “bobagem” a independência do Banco Central,prevista em lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

A ideia da lei é que, não podendo a diretoria da instituição ser demitida por eventualmente subir a taxa de juros, a atuação seja técnica, blindada de pressões político-partidárias, focada no combate à inflação.

Queda de juros depende de condições econômicas

 

A taxa de juros subiu mais de 11 pontos percentuais entre janeiro de 2021 e agosto de 2022. De acordo com o Banco Central, a medida foi necessária para frear a inflação, agravada por eventos como a pandemia da Covid e a invasão da Ucrânia pela Rússia, além de fatores internos.

Com a disparada dos preços, o BC avaliou que era necessário elevar os juros e, assim, reduzir a circulação de dinheiro na economia — mecanismo que segura a inflação.

Economistas avaliam que a redução dos juros, para não piorar a inflação, deve ser acompanhada de melhorias na economia. O governo precisa dar sinais positivos ao mercado e aos investidores – por exemplo, garantindo responsabilidade fiscal e segurança jurídica.

Isso traria investimentos ao país e manteria as contas públicas sob controle, fatores que contêm a inflação.

O economista Pérsio Arida, um dos pais do Plano Real, afirmou em novembro que outra condição é a taxa de juros nos Estados Unidos, em tendência de alta. Quanto maior a taxa norte-americana, mas os investidores vão preferir enviar capital para o país, a principal economia do mundo.

“A queda de juros projetada pelo mercado parece razoável, mas depende da política fiscal responsável no Brasil e da taxa de juros americana. São as duas preocupações que podem afetar a taxa de juros mais a frente”, afirmou o economista.

Empresário tem que reclamar, diz Lula

 

O presidente declarou ainda que Mercadante deve ajudar a classe empresarial, que “precisa aprender a reivindicar, precisa aprender a reclamar dos juros altos”.

Precisa aprender a reclamar porque quando o Banco Central era dependente de mim, todo mundo reclamava”, afirmou.

Ao se dirigir ao empresário Josué Gomes, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Lula reforçou que é preciso cobrar o Banco Central.

“É preciso, Josué, que você saiba que, se a classe empresarial não se manifestar, se as pessoas acharem que vocês estão felizes com 13,5%. Sinceramente, eles não vão baixar juros”, disse.

  • 23 de janeiro de 2023

Em visita a Roraima neste sábado, Lula diz que vai tratar yanomamis como seres humanos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste sábado (21) que a situação dos povos yanomamis, em Roraima, é desumana. Lula esteve em Boa Vista, capital do estado, e viu de perto a crise sanitária que atinge os indígenas, vítimas de desnutrição e outras doenças, como malária e pneumonia.

A situação já levou à morte 570 crianças nos últimos anos, sendo que 505 tinham menos de um ano. No ano de 2022, foram registrados 11.530 casos confirmados de malária na terra Yanomami.

“Se alguém me contasse que aqui em Roraima tinham pessoas sendo tratadas da forma desumana como o povo yanomami é tratado aqui, eu não acreditaria”, disse. “Nós vamos tratar os nossos indígenas como seres humanos, responsáveis por parte daquilo que nós somos”, destacou.

Lula visitou o hospital e a Casa de Apoio à Saúde Indígena, em Boas Vista, e argumentou que as melhorias podem acontecer a partir de mudanças de comportamento. “Uma das formas de resolver isso é montar o plantão da saúde nas aldeias, para cuidar deles lá. Fica mais fácil a gente transportar dez médicos do que 200 indígenas que estão aqui”, disse. “Nós queremos mostrar que o SUS [Sistema Único de Saúde] é capaz de fazer um trabalho que honra e orgulha o povo brasileiro como fez na [pandemia de] covid-19”, completou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena em Boa Vista, capital de Roraima
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita o hospital indígena e a Casa de Apoio à Saúde Indígena em Boa Vista, capital de Roraima (Ricardo Stuckert/Palácio do Planalto)
Hoje, cerca de 700 indígenas estão sendo atendidos na casa de apoio, a maioria crianças com desnutrição grave.

Umas das ações prioritárias, para o presidente, é organizar a rede logística para o transporte de suprimentos e das pessoas entre as aldeias e a cidade, como a melhoria de pistas de pouso de aeronaves em regiões mais próximas às comunidades. “Não pode ser feito em poucas horas, mas meu compromisso é de fazer”, disse Lula.

Cerca de 200 indígenas que estão na casa de apoio em Boa Vista já tiveram alta, mas não puderam retornar ainda por falta de transporte. “Fiz o compromisso com os irmãos [indígenas] que vamos dar a eles a dignidade que eles merecem na saúde, na educação, na alimentação, no direito de ir e vir para fazer as coisas que eles necessitam na cidade”, completou Lula.

O presidente criticou ainda o governo anterior por permitir que a situação se agravasse. “Sinceramente, o presidente que deixou a presidência esses dias, se ao invés de fazer tanta motociata, tivesse vergonha e viesse aqui uma vez, quem sabe esse povo não tivesse abandonado como está”, argumentou.

Lula viajou acompanhado de vários ministros de Estado e da primeira-dama, Janja Silva.

Emergência em saúde – Nesta sexta (20), Lula institui o Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento à Desassistência Sanitária das Populações em Território Yanomami. O objetivo do grupo é discutir as medidas a serem adotadas e auxiliar na articulação interpoderes e interfederativa.

No mesmo sentido, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território indígena Yanomami.

Profissionais da Força Nacional do SUS começam a chegar a Roraima na segunda-feira (23) para oferecer atendimento multidisciplinares, principalmente focados na readequação alimentar, já que o principal problema é a desnutrição grave.

As Forças Armadas também montarão um hospital de campanha próximo à casa de apoio, em Boa Vista. Além disso, o governo enviará insumos médicos e alimentos para as comunidades.

Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram no território indígena Yanomami e devem apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde dos indígenas.  A região tem mais de 30,4 mil habitantes.

Garimpo – A terra indígena Yanomami é a maior do país, em extensão territorial, e sofre com a invasão de garimpeiros. A contaminação da terra e da água pelo mercúrio utilizado no garimpo impacta na disponibilidade de alimento nas comunidades.

O presidente Lula se comprometeu a combater as ilegalidades nas terras indígenas. “Sei da dificuldade de tirar o garimpo ilegal, já se tentou outras vezes e eles voltam”, argumentou.

“Mas nós vamos levar muito a sério de acabar com qualquer garimpo ilegal e mesmo que seja uma terra que tenha autorização da agência para fazer pesquisa, eles podem fazer pesquisa sem destruir a água, a floresta e sem colocar em risco a vida das pessoas que dependem da água para sobreviver”, afirmou Lula. “É importante as pessoas saberem que esse país mudou de governo e o governo agora vai agir com a seriedade no tratamento do povo que esse país tinha esquecido”, completou.

Em 2022, o Ministério Público Federal (MPF) pediu a retomada de ações de proteção e operações policiais contra o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Em novembro, o órgão também apresentou ao Ministério da Saúde pedido de intervenção em um dos distritos sanitários locais por suspeita de desvios de recursos públicos.

  • 12 de janeiro de 2023

Lula sanciona lei que torna CPF único registro de identificação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que estabelece o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), como único registro para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.

Segundo a nova lei, órgãos de governo não devem exigir números de outros documentos para preencher cadastros. A legislação ainda prevê que os diversos documentos devem ter a inscrição do CPF, como certidão de nascimento, certidão de casamento, título de eleitor, cartão nacional de saúde e certificado militar.

Governos municipais, estaduais e federal têm o prazo de 12 meses para se adaptar às novas regras.

  • 3 de setembro de 2022

PAULA AZEVEDO LEVA CENTENAS DE PESSOAS DE PAÇO DO LUMIAR PARA CARAVANA DE LULA EM SÃO LUÍS

A agricultora sindicalista Paula Azevedo(PCdoB) já foi vice-prefeita de Paço do Lumiar e venceu a corrida eleitoral para prefeita em 2020, se tornando uma referência em poucos anos de trabalho como liderança na vida pública. Depois que Paula tirou Paço do Lumiar de décadas de atraso e estabeleceu uma forte relação com o governo estadual de Flávio Dino(PSB) e depois com Carlos Brandão(PSB), e segue mostrando a força política e o prestígio que tem com o povo de Paço do Lumiar. Nesta sexta-feira(02), Paula mobilizou o time do PCdoB luminense e levou uma grande comitiva com mais de 300 pessoas para a “Caravana Lula em São Luís”. Moradores do Maiobão, Iguaíba, Lima Verde, Cohabiano, apoiadores da gestão e residentes de outras 15 comunidades marcaram presença no evento. O ato simboliza um momento importante para Paula Azevedo, que expressa um grande crescimento que pode futuramente levá-la a representar os luminenses no legislativo estadual ou federal, como já sugerem muitos eleitores. Com Lula eleito, a expectativa que fica é de otimismo para novos recursos para o povo luminense e uma parceria que pode significar um grande impulsionamento para a carreira política de Paula Azevedo, colocando a prefeita da agricultura familiar em uma posição de evidência nacional em um futuro próximo.

 

Após o evento, Paula Azevedo falou sobre a participação no encontro:”Lula é o maior presidente que já tivemos até hoje em nosso país, ele merece voltar. Eu estou otimista, pois temos uma linha de contatos importantíssima para Paço do Lumiar, com Carlos Brandão(PSB) governador, Flávio Dino(PSB) no senado, e Lula(PT) presidente, teremos as portas abertas para o nosso município avançar muito mais, para isso, contamos com o apoio dos nossos eleitores”, falou Paula Azevedo.

Lula fez um pronunciamento forte e prometeu promover políticas públicas que beneficiarão os municípios maranhenses: “O Maranhão é um dos estados que mais nos apoiam e este ano a promessa é superar todos os outros em número de votos, enquanto estivemos no poder, investiremos na base, na população mais pobre. Não podemos permitir que a presidência da república continue sendo inimiga do povo , vamos nos unir e colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento”, destacou.

  • 3 de setembro de 2022

Esse é o time que pensa no bem da população”, diz Othelino durante comício de Lula em São Luís

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), participou, nesta sexta-feira (2), do ato político “Todos Juntos pelo Maranhão”, com a presença do candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A candidata à primeira suplência na chapa de Flávio Dino (PSB) ao Senado, Ana Paula Lobato (PSB), também esteve presente ao evento, que reuniu uma multidão de apoiadores na Praça Maria Aragão, em São Luis.

Caravanas de diversos municípios maranhenses deram corpo ao grande comício, que também foi uma manifestação de apoio às candidaturas de Carlos Brandão (PSB) ao Governo do Estado e de Flávio Dino ao Senado Federal.

Othelino Neto afirmou que o ex-presidente Lula fez um grande trabalho pelo Brasil, principalmente, voltado às populações mais pobres e vulneráveis. O parlamentar destacou que a união dessa frente nordestina, com as candidaturas de Lula, Carlos Brandão e Flávio Dino, só tem a beneficiar o Maranhão.

“O Brasil vai voltar a ser feliz de novo e o Maranhão continuará no rumo certo. Esse é o time da vitória, o time que pensa no bem da população”, assinalou.

Ana Paula Lobato ratificou o compromisso de todo o grupo político em eleger Lula presidente, Carlos Brandão governador e Flávio Dino senador. “Estamos juntos nesta caminhada, pelo bem do Brasil e do Maranhão!”, declarou.

União

Em seu pronunciamento, o governador Carlos Brandão falou sobre as inúmeras ações do Governo do Estado nos últimos anos e ressaltou a importância de Lula voltar a ser presidente do país.

“Tenho certeza de que faremos um grande governo com Lula na Presidência e Flávio Dino no Senado. Nós vamos lhe dar essa vitória, presidente Lula, agora com mais sabor, sabor de escola, sabor de hospital, sabor de Restaurante Popular. Vamos à luta!”, afirmou.

O ex-governador Flavio Dino também ressaltou o apoio à eleição de Lula e de Carlos Brandão. a. “Quem quer liberdade é Lula. Quem quer igualdade é Lula. Quem quer fraternidade é Lula. O caminho de Lula, o nosso caminho no Maranhão tem nome e número: é Brandão 40. É ele que representa essa vitória aqui”, ratificou.

Em seu discurso, Lula falou da gratidão que tem pelo povo maranhense, que lhe conferiu uma expressiva votação nas duas vezes em que foi eleito presidente do Brasil. “Ao Maranhão, toda a minha deferência e o meu muito obrigado. Vamos eleger Flávio Dino senador e Brandão governador para a vida melhorar”, disse.

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