A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão intensificou o combate às organizações criminosas. Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil, por meio da Superintendência Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Senarc), realizou nova operação de combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado, nas cidades de São Luís e Timon. Nove mandados de prisão e de busca e apreensão foram executados durante as diligências, que tiveram início nas primeiras horas da manhã. Ao todo, sete pessoas foram presas pelos agentes, sendo duas prisões em flagrante.
Em São Luís, os bairros alvos da operação foram Coreia de Baixo e Belira, na região central, e Vila Itamar, localizada na zona rural, onde sete mandados foram cumpridos. A ação resultou na prisão de cinco pessoas, das quais duas em flagrante delito pelo porte de crack e balanças de precisão – usadas para medir com exatidão a quantidade das substâncias ilícitas comercializadas.
“Das duas pessoas autuadas em flagrante durante a operação em São Luís, uma já é conhecida e possui sete passagens em nosso sistema de informação. Inclusive, é alguém que já conseguiu se evadir de outras tentativas de prisão que a polícia executou”, frisou o delegado Éderson Martins, titular da Senarc.
No município de Timon, ao leste maranhense, a operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DENARC) e visou o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão em endereços residenciais na comunidade Babilônia. Neste caso, os policiais apreenderam substâncias semelhantes à maconha e um revólver calibre .38, sob a posse de dois suspeitos, que foram presos em flagrante.
“Estas prisões são voltadas ao combate ao narcotráfico e às organizações criminosas. As prisões e as apreensões efetuadas têm como finalidade fragilizar essas organizações, retirando-as de circulação e contribuindo para a segurança da sociedade”, pontuou Éderson Martins.
Todos os presos foram encaminhados ao sistema penitenciário, onde permanecem à disposição da Justiça.
O secretário da Segurança Pública, Maurício Martins, ressalta os resultados da operação, enfatizando que a força-tarefa está empenhada em combater organizações criminosas.
“O tráfico é uma das modalidades de crime que financia a prática de homicídios, latrocínios, entre outros crimes letais. Estamos com uma força-tarefa integrada das nossas polícias atuando diuturnamente no combate às organizações criminosas, apreendendo armas, drogas e prendendo líderes desses grupos, melhorando a segurança pública em todo o estado”, afirmou.
“Toda essa mobilização da nossa Polícia Civil no combate ao crime organizado tem implicado em resultados bastante positivos e que refletem diretamente na segurança da população maranhense. Só na última semana de setembro, por exemplo, efetuamos mais de 50 prisões de pessoas envolvidas com crimes letais intencionais, que geralmente estão relacionados ao tráfico de drogas”, acrescentou o delegado-geral da Polícia Civil, Jair Paiva.
A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Combate a Corrupção (Seccor), cumpriu, na manhã desta quinta-feira (17), seis mandados de busca e apreensão expedidos no bojo de um inquérito policial que apura crime de lavagem de dinheiro.
Foram alvos da operação uma empresa do ramo de construção civil, seus sócios e uma ex-servidora da Câmara Municipal de São Luís. A ex-servidora está sendo investigada porque não soube explicar à polícia sobre a origem lícita de um depósito para sua conta no montante de R$ 110 mil feito pela construtora investigada. O salário da ex-servidora à época era de apenas R$ 2.541,59.
Ainda conforme a delegada, o relatório do Coaf apontou que a maior parte dos recursos recebidos na conta da empresa foram provenientes de entes da Administração Pública, havendo indícios de movimentação relacionada à atividade ilícita, o que pode configurar desvio de valores recebidos de órgãos públicos.
Durante o cumprimento das buscas nos endereços alvos da operação, foram apreendidos documentos e os aparelhos celulares, que terão extraídos os dados telemáticos.
Uma ação da Polícia Civil do Maranhão realizada na manhã desta quarta-feira(9), resultou na prisão de um homem suspeito de difundir mensagens caluniosas em desfavor de policiais civis da cidade de Grajaú. Segundo as investigações, o preso que é pastor evangélico, em suas divulgações, afirmava que os policiais civis da cidade recebiam propina.
As investigações policiais tiveram início após a Polícia Civil tomar conhecimento da publicação de falsas notícias contra a instituição de segurança que logo resultaram na identificação do autor das informações.
Durante o cumprimento do mandado judicial, foram localizadas duas armas de fogo na residência do pastor, sendo apreendida munição e o celular utilizado para divulgar as mensagens caluniosas contra a Polícia Civil.
O indivíduo foi encaminhado para à Delegacia de Grajaú, sendo lavrada prisão em flagrante, posteriormente posto em liberdade após o pagamento da fiança arbitrada pela autoridade policial.
Uma ação da Polícia Civil do Maranhão batizada de “Operação Mihnea”, foi deflagrada na manhã desta sexta-feira(21). Tal ação, tinha como objetivo cumprir mandados de busca e apreensão contra endereços alvos de uma investigação que apura o crime de agiotagem na capital maranhense, São Luís.
As investigações que são do 4º Distrito Policial do Vinhais, teve como ponto de partida um inquérito instaurado que apura o fato de veículos alugados estariam sendo entregues a agiotas como forma de garantia de empréstimos.
Durante a operação, os policiais localizaram um imóvel no bairro do Olho d’Água que segundo as investigações servia como depósito de automóveis dados em garantia de empréstimos ilegais junto aos agiotas. Na ação, veículos foram apreendidos que posteriormente devem passar por um perícia. Não houve prisão e a investigação prossegue com objetivo de identificar todos os envolvidos.
A polícia cívil deflagrou a Operação “Arroba” e cumpriu, no município de Chapadinha, mandados de busca e apreensão na Câmara Municipal de Vereadores, em Empresa provedora de serviços de internet e nas residências dos gestores da Câmara e da Empresa.
Na oportunidade, foram apreendidos 3 aparelhos telefônicos, 3 notebooks, 1 tablet e 3 computadores, além de uma arma de fogo (pistola Taurus calibre 380) com 16 munições.
A Operação envolve investigações que apuram fraudes em licitações e peculato.