• Tribuna98
  • 21 de outubro de 2024

Prefeito é acusado de comprar votos em eleição acirrada no MA

O candidato Ary Menezes (PP), eleito em Nova Olinda do Maranhão, foi acusado de compra de votos e ameaça a eleitores que não votaram nele. A informação foi revelada pelo Fantástico. O candidato nega as acusações.

O que aconteceu
Equipe de Menezes teria comprado votos com dinheiro, materiais de construção e telhas. Ele se elegeu prefeito de Nova Olinda do Maranhão, com dois votos de diferença para Thaynara Amorim (PL), que ficou na segunda colocação. A cidade conta com 14 mil habitantes.

O que aconteceu
Equipe de Menezes teria comprado votos com dinheiro, materiais de construção e telhas. Ele se elegeu prefeito de Nova Olinda do Maranhão, com dois votos de diferença para Thaynara Amorim (PL), que ficou na segunda colocação. A cidade conta com 14 mil habitantes.

Após notar diferença de votos mínima, equipe de Menezes teria ido cobrar os eleitores que receberam benefícios e não votaram nele. De acordo com o Fantástico, o MPMA (Ministério Público do Maranhão) vai apurar as denúncias

Em nota, o prefeito eleito disse que a prática da compra de votos fere a democracia e que “a compra de votos deve ser apurada”. Ele se colocou a disposição para esclarecimentos. O vice na sua chapa, Ronildo da Farmácia, negou compra de voto e disse que a campanha foi limpa.

Um eleitor relatou ao Fantástico que recebeu um carregamento de material de construção da campanha de Menezes. Contudo, de acordo com Danilo Santos, Menezes e seu vice foram até sua casa para convencê-lo no voto: “Falei que era 1.500 telhas, 20 sacos de cimento e a madeira da minha casa. Eles falaram para mim que se fosse só isso, já estava tudo comprado. Que no outro dia era para eu ir buscar lá no galpão”.

Contudo, após não receber tudo que foi prometido, Santos não votou no candidato, e dois dias depois uma equipe de Menezes teria ido buscar as telhas que haviam sido entregues.

Outra eleitora disse que foi ameaçada de morte após não votar no candidato e em candidata a vereadora apoiada pelo prefeito. “Como eu não peguei o dinheiro, foi o meu marido que pegou, e eu postei nos meus ‘status’ dando apoio para a minha vereadora, me ameaçaram de morte, eu, meu marido e minhas filhas. Que se a gente não votasse neles, eles iam matara a gente”, relatou.

Após as denúncias, prefeito republicou postagens ironizando a reportagem da TV Globo.

“É o prefeito mais famoso do Brasil”, publicou Menezes em seu Instagram.

Óculos espião
Em Ourilândia do Norte, no Pará, uma mesária suspeitou que eleitores estavam entrando com um mesmo óculos, de espessura grossa, na seção eleitoral. O óculos tinha uma microcâmera embutida e serviria para que eleitores comprovassem voto no candidato a reeleição Irmão Edivaldo (MDB)

Uma eleitora disse à Justiça Eleitoral que tinha recebido R$ 200 de uma pessoa para votar em Edivaldo. De acordo com o Fantástico, ela relatou que só receberia o dinheiro se comprovasse por meio das filmagens do óculos ter votado no candidato.

Edivaldo foi preso em flagrante, mas foi solto após pagar fiança. O vereador reeleito chegou a usar uma sessão da Câmara de Vereadores para se defender das acusações, negando o que aconteceu.

  • Thiago Azevedo
  • 26 de março de 2022

Olho D’Água das Cunhãs: Juiz enquadra prefeito e impede novas contratações

O Blog recebeu denúncia de que o prefeito de Olho D’Água das Cunhãs, Glauber Azevedo, estaria se escondendo de um Oficial de Justiça.

É que o chefe do Executivo Municipal se nega a receber intimação que o impede de realizar novas contratações e assim reestabeleça os funcionários públicos que foram afastados de forma ilegal.

O juiz de Direito, Caio Davi Medeiros Veras, determinou a Glauber que realize, no prazo de 60 dias a nomeação de aprovados no concurso público nº 01/2018, para provimento de vagas existentes no seu quadro de pessoal sob multa pessoal ao prefeito no valor de R$ 1 mil por dia, limitada a R$ 20 mil sem prejuízo da responsabilização por crime

de desobediência e comunicação ao Procuradoria Geral de Justiça.