• Thiago Azevedo
  • 29 de março de 2020

Prefeito de Santa Rita manda abrir o comércio no município

 

Contrariando o decreto assinado pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que suspendeu por 15 dias todas as atividades não essenciais em todo o Estado e a recomendação do Procurador Geral da Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, o prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, parece não estar muito preocupado com a saúde da população local.

Hilton editou na última sexta-feira (27), o Decreto Municipal nº 13/2020 que autoriza a abertura do comércio local. Na medida, o prefeito determina a abertura imediata de igrejas, bares, lotéricas, empresas de segurança privada, de internet, mercearias, loja de material de construção, loja de roupas e eletrodomésticos, madeireiras, lava-jatos, restaurantes e lanchonetes entre outros.

No decreto, o prefeito diz que punirá qualquer cidadão que disseminar fakenews sobre coronavírus, mas esquece que está tomando medidas para contribuir com a proliferação do vírus no município.

Santa Rita é considerada uma cidade de ato risco, por ser cortada pela BR-135, rodovia que recebe caminhoneiros de todos os Estados Brasileiros, principalmente do de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia, onde estão os principais casos do coronavírus.

Marramais

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  • Thiago Azevedo
  • 29 de março de 2020

Primeiro caso de óbito por COVID-19 no Maranhão

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  • Thiago Azevedo
  • 29 de março de 2020

Coronavírus: Por que testes de anticorpos podem levar a uma guinada na saúde e na economia

Onde está a luz no fim do túnel da pandemia de coronavírus, que já infectou em torno de 500 mil pessoas ao redor do mundo? Em que momento quase 3 bilhões de pessoas vão poder sair de casa normalmente sem medo de ficar doente?

Para responder isso, precisamos de menos incerteza ao fazer, por exemplo, cada vez mais testes para determinar quem está infectado, medida que pode aplacar a preocupação de muita gente e garantir uma estratégia eficiente de combate ao vírus, como na Coreia do Sul.

Mas uma das respostas que podem marcar uma virada nessa pandemia, junto com remédios e vacinas que funcionem, passa não por quantas pessoas estão doentes hoje, mas por quantas já enfrentaram silenciosamente o vírus e sequer perceberam.

Uma busca em massa por anticorpos nas pessoas pode permitir descobrir se todos esses números de infectados e mortos que crescem a cada dia são apenas a ponta de um iceberg.

Se for o caso, será possível tirar duas conclusões. A primeira é que a taxa de letalidade, hoje estimada em cerca de 3,4% pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode ser bem menor do que se sabe.

A segunda é que milhões de pessoas podem já ter contraído o vírus, desenvolvido algum grau de imunidade e, portanto, não precisariam ficar isoladas.

Essa informação pode influenciar decisões políticas e determinar se o principal “remédio” adotado pelas autoridades contra essa crise — no caso, quarentenas de quase 3 bilhões de pessoas — está na dose certa ou se ele vai ser pior que a doença e matar o paciente, como tem se questionado, a exemplo do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro.

  • Thiago Azevedo
  • 29 de março de 2020

Ministério da Saúde: quase 500 casos foram confirmados em um dia no país

O Ministério da Saúde divulgou neste sábado (28) o mais recente balanço dos casos da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Os principais números são:

  • 114 mortes
  • 3.904 casos confirmados
  • 2,8% é a taxa de letalidade
  • São Paulo concentra 1.406 casos, e o Rio, 558

O balanço acrescentou 22 mortes e 487 casos confirmados ao total. No balanço anterior, da sexta-feira (27), o Brasil tinha 92 mortes e 3.417 casos confirmados.

Das 22 mortes acrescentadas ao total no país neste sábado, o estado de São Paulo teve 16 mortes. Mais dois mortos foram confirmados no estado, mas ainda não contabilizados pela secretaria e pelo Ministério da Saúde: um aluno de 56 anos do curso de Química da USP e um jovem de 26 anos que morreu no Hospital Santa Cruz, na Vila Mariana, capital paulista. Com eles, já são 86 mortes em SP.

De acordo com o Ministério da Saúde, até as 15h, havia 569 pessoas internadas com confirmação para Covid-19 no país. O números consideram as pessoas cujos resultados dos testes já foram apresentaram e testaram positivo. O número não considera casos suspeitos.

Este é o segundo maior aumento diário de casos confirmados no Brasil até agora. Na sexta-feira, foram 503 novos casos.

Durante seu pronunciamento na apresentação dos dados, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que não tem covid-19. Ele afirmou que faz o teste com frequência e até agora todos deram negativo.

  • Thiago Azevedo
  • 29 de março de 2020

“Pediram-me permissão para deixar morrer o meu pai”, relata diretor espanhol desportivo da Honda

O espanhol Oscar Haro, responsável da formação satélite da Honda no Mundial de MotoGP, onde alinham os pilotos Takaaki Nakagami e Cal Crutchlow, revelou que os médicos lhe pediram, em lágrimas, permissão para deixar morrer o pai por falta de ventiladores na Espanha.

Conforme publicado pelo site “A Bola”, em relato emocionado, o diretor desportivo da LCR Honda usou as redes sociais para revelar agora, três dias depois, a forma trágica como o seu pai morreu, vítima de Covid-19, e deixar um alerta a todos nós: “Ninguém devia morrer sozinho. O meu pai começou a trabalhar aos 15 e só parou aos 65. Nunca pediu nada. Na quarta-feira, ele precisava de um ventilador para não morrer e eles negaram-no. O médico chamou-me, em lágrimas, para me pedir permissão para o deixar morrer. Esta é a Espanha que temos. Estamos a deixar morrer estas pessoas. A minha mãe está fechada em casa, sem que possa abraçá-la, beijá-la, consolá-la. Também acusou positivo e não quer ir ao hospital, porque tem medo que a deixem morrer”, contou Haro, que decidiu partilhar a sua história.

“Na segunda-feira, o meu pai e a minha mãe deram positivo ao coronavírus. Levei-os às urgências. Não voltei a ver o meu pai. A minha mãe pediu para receber alta porque queria cuidar do meu pai. Isolaram-no até morrer, na sexta-feira. Não entendo por que razão morreu. Não entendo como uma pessoa que trabalha desde os 15 anos, sempre a descontar para pagar impostos, morre porque não há ventiladores, porque não o podem continuar a tratar, pois há uma lei que diz que com mais de 75 anos já não interessa cuidar das pessoas e deixam-nas morrer.”

Sem conseguir esconder a sua revolta, o espanhol não se coíbe nas críticas e no alerta: “Dizem que temos um serviço de saúde incrível, mas não têm luvas, batas ou máscaras para usar. Não entendo como o meu pai, que está desde os 15 anos com a sua mulher, não se pôde despedir dela. Só sei que vejo dinheiro por todos os lados, como sempre, e que estamos a deixar morrer uma geração que fez este país sair da guerra, que trabalhava 16 horas por dia para alimentar os seus filhos e criar uma família. Famílias com quatro ou cinco filhos, como a minha que vivia num apartamento com 60 m2 e uma casa de banho, mas onde nunca faltou amor. Não como agora, que temos um ou dois filhos porque somos egoístas. Vejo o meu pai morto, a minha mãe fechada em casa e não posso pegar na minha filha porque tenho medo, pois ela só tem três semanas. Não entendo por que o meu pai não vai poder levar a neta a ver a sua horta. Dei a volta ao Mundo umas cem vezes, vivi em muitos países e garanto que temos o melhor país do Mundo. Mas vamos cuidar dele, por favor.”

Para finalizar, faz um apelo: “Não tenho ódio, meu pai me ensinou a viver sem ódio. Não quero encontrar culpados. Tenho amigos em todos os lugares. Vamos ajudar as pessoas mais velhas.” Se você tem um vizinho mais velho, bata na porta e pergunte o que ele precisa, se ele precisa de alguma coisa da farmácia porque a Espanha é um país incrível. Vamos ajudar um ao outro , porque a Espanha é o anfitrião. Não vamos perder tempo para ver quem é o culpado ” .

  • Thiago Azevedo
  • 28 de março de 2020

Grupo de deputados anuncia corte de 50% nos próprios salários

Um grupo de cinco deputados estaduais do Maranhão anunciou, neste sábado (28), que estão abrindo mão de 50% dos próprios salários para ajudar no combate a pandemia do novo coronavírus.

Os deputados estaduais Fábio Macedo, Felipe dos Pneus, Daniella Tema, Duarte Júnior e Mical Damasceno, utilizaram as redes sociais para fazer o anúncio da decisão que tomaram.

“Nesse momento precisamos unir forças e tentar fazer a nossa parte para salvar o máximo de vidas em nosso país e estado. Para garantir segurança, serviços de saúde e a dignidade do nosso povo é necessário ter o aporte de recursos financeiros. Por isso eu e alguns deputados estaduais decidimos disponibilizar 50% dos nossos salários para somar as ações de combate ao Coronavírus”, afirmou Fábio Macedo.

Os deputados deixaram claro ainda que o dinheiro será utilizado para ações no combate ao novo coronavírus e ajudar as pessoas que perderam empregou ou renda devido a pandemia.

“Fazer Juntos” – não só nos bons momentos, também em situações difíceis como essa que o Maranhão enfrenta. Junto com quatro colegas deputados, vamos reduzir nossos salários em 50%, pelos próximos meses, para ajudarmos aqueles que perderam sua renda e para o combate ao Covid-19″, disse Felipe dos Pneus.

Vale destacar que na Assembleia Legislativa são 42 deputados estaduais, mas, até o momento, apenas os cinco deputados publicizaram a decisão que tomaram.

“Neste momento, todos nós temos que fazer sacrifícios, para ajudar no enfrentamento da pandemia e suas consequências. Por isso, propomos a redução de 50% dos nossos salários para colaborar no financiamento das ações de combate ao COVID19 e no auxílio aos que perderam sua renda”, escreveu Duarte Júnior.

JorgeAragão

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  • Thiago Azevedo
  • 28 de março de 2020

Carta de sugestões das entidades empresariais do comercio do Maranhão para retomada das atividades comerciais

O documento foi elaborado e  assinado em conjunto pelos presidente de seis entidades empresariais: Antônio de Sousa Freitas (FECOMÉRCIO); Cristiano Barros Fernandes (ACM-MA); Maria do Socorro Teixeira Noronha (FCDL-MA); Fábio Henrique dos Reis Ribeiro (CDL São Luís); Fábio Henrique de Sousa (AJE-MA) e Felipe Mussalém (Vice – Pres. FAEM).

No documento, endereçado ao Governador Flávio Dino e ao Secretário Simplício Araújo (SEIC), os líderes empresariais apresentaram sugestões para a retomada gradativa e planejada da operação comercial das atividades econômicas na capital maranhense; à partir próximo dia cinco de abril, com base em um Plano de Ação que seja criado pelo Governo, caso haja a estabilização de casos de Covido-19 no Estado. Tal iniciativa se deu segundo os empresários, devido à urgência de equacionar impactos da crise econômica local, cujos efeitos já se fazem sentir.

Os empresários, preocupados com os impactos negativos dramáticos que a suspensão total do comércio venha acarretar na economia local, adiantam que são favoráveis contudo, à manutenção de rígidos protocolos de controle nas lojas, caso voltem a funcionar em horário reduzido a princípio; para garantir a necessária segurança sanitária.

O documento sugere que, inicialmente por 15 dias à partir de 05.04, as lojas de rua voltassem a abrir das 9H às 14H enquanto as lojas de shoppings centers e galerias comerciais funcionariam das 14H às 19H, e cumprindo regras coletivas de distanciamento social e higienização. Após esse período, e havendo a estabilização dos números da pandemia, mediante a avaliação do Governo do Estado em conjunto com as entidades empresariais, aconteceria a ampliação dos horários de funcionamento do comércio, até a normalização total das atividades.

O texto cobrou ainda, uma resposta formal do Governo do Estado em relação à correspondência que foi encaminhada e protocolada no último dia 24.03.20 pelas mesmas entidades, e que até o momento não teve resposta. Esse documento contém as nove propostas de apoio emergencial aos setores do comércio e serviços para o enfrentamento da crise, solicitadas formalmente pelas entidades empresariais ao Governo do Maranhão.

“É imprescindível que o Governo se posicione em relação às reivindicações da classe empresarial, no sentido de viabilizar medidas que tranquilizem e apoiem as micro e pequenas empresas”, finaliza a carta encaminhada na sexta – feira (27.03).

 

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  • Thiago Azevedo
  • 28 de março de 2020

Detentos de São Luís que estiverem no grupo de risco do coronavírus ficarão em prisão domiciliar

Os detentos do regime semiaberto de São Luís que pertencerem ao grupo de risco do novo coronavírus (Covid-19) ficarão em prisão domiciliar por trinta dias, por determinação do juiz titular da 1ª Vara de Execuções Penais, Marcio Castro Brandão. São idosos, hipertensos, portadores de diabetes, doenças cardiovasculares, respiratórias ou renais crônicas, portadores de HIV, mulheres grávidas e lactantes.

Esse ano, tiveram direito ao benefício 70 internos de 10 unidades prisionais da capital maranhense. A Portaria 03/2020 foi editada a partir da listagem nominal elaborada pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), em consulta aos prontuários dos internos.

Conforme o documento, durante o período da prisão domiciliar o apenado será submetido às seguintes condições: não se ausentar do endereço indicado à unidade prisional, sem justificativa ou autorização do juiz; uso de monitoramento eletrônico, em havendo disponibilidade do equipamento; e apresentar-se espontaneamente à unidade, no 31º após sua saída da unidade.

O descumprimento dessas medidas importará a expedição do mandando de prisão e abertura de procedimento disciplinar para apuração da falta grave, suspensão de benefícios e, se for o caso, regressão ao regime fechado.

Não serão beneficiados com a saída temporária os internos que não apresentarem boa conduta carcerária ou tiverem com mandado de prisão provisória. Nesses casos, deverá a unidade prisional providenciar o devido isolamento para a proteção do apenado, em conformidade com o plano de contingência do COVID-19, estabelecido pela Secretaria de Administração Penitenciária.

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  • Thiago Azevedo
  • 28 de março de 2020

Lençóis maranhenses permanecem fechados

O presidente do ICMBio, Homero Cerqueira, encaminhou um ofício, no dia 17 de março, suspendendo visitas em todas as unidades de conservação federais abertas ao turismo. A medida engloba o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que ficará fechado para visitação, como ação preventiva diante do crescimento do novo coronavírus no Brasil.

Uma das principais orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do próprio Ministério da Saúde para impedir a disseminação do coronavírus é evitar aglomerações

Em nota publicada no site oficial, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) fala sobre a recomendação:

“Considerando a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, suspende, por determinação do Presidente da República, a visitação pública em todas as unidades de conservação federais pelo período de uma semana, a contar da presente data, podendo haver prorrogação.

A medida atende as orientações do Ministério da Saúde e visa contribuir para a segurança da população neste momento em que é necessário evitar aglomerações.”

  • Thiago Azevedo
  • 28 de março de 2020

Pandemia da fome: 9.500 ambulantes sem alimento em suas casas em São Luís

O vendedor ambulante não tem mais como ficar em casa porque depende de sua venda para alimentar a família.  A pandemia do coronavírus fez as pessoas ficarem isoladas e estão cumprindo a quarentena, com medo da doença não estão comprando nada, somente alimentos e produtos de limpeza.

Em São Luis são em media 9,500 vendedores ambulantes que aguardam ajuda. A Câmara dos Deputados já aprovou medida de emergência com ajuda de R$ 600,00 reais para o grupo de atividade econômica autônomo que aguarda para segunda-feira aprovação no Senado e encaminhamento para assinatura do presidente Bolsonaro.

O Governo do Maranhão e Assembleia Legislativa para ajudar essas pessoas nesse difícil momento iniciou a distribuição de cestas básicas, mas foi suspenso na ultima segunda feira (23), devido a aglomeração que se formou.

Em nota o Governo do Estado avisa que está desenvolvendo um planejamento para retornar as entregas de cestas básicas de modo que evite aglomerações.