Quase 60 mil crianças não receberam o nome do pai no Maranhão


Dados do IBGE revelam que o sub-registro civil revelam números preocupantes no Maranhão. De 2016 a janeiro de 2023, foram contabilizados 613.118 nascimentos, destes, 57.067 não tiveram a identificação de paternidade.

Só a capital maranhense São Luís, no mesmo período, registrou 80.388 nascimentos e em apenas 39 havia a indicação do vínculo paterno. Os dados são do portal da transparência dos Cartórios de Registro Civil do Brasil.

Recentemente uma reunião entre o defensor-geral do Estado, Gabriel Furtado, e a 1ª subefensora-geral Cristiane Marques, além da presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), Iracema Vale tratou sobre projetos conjuntos na área de registros públicos que beneficiem, sobretudo, a população mais vulnerável no Maranhão.

“É uma luta que encampamos nos últimos anos, que é o combate ao sub-registro e o estimulo ao reconhecimento paterno. E com a ajuda da presidente da Assembleia, sempre tão sensível a causas sociais e de apelo popular, temos certeza que vai avançar”, destacou o defensor-Geral.

O sub-registro é o conjunto de nascimentos não registrados no próprio ano do nascimento ou no 1º trimestre do ano subsequente.

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