Soldado da PM que denunciou Homofobia e tortura por colegas de corporação falece após internação

Nesta quinta-feira (10), foi confirmado o falecimento do soldado da Polícia Militar (PM) Carlos Bahia Santos, de 31 anos, que havia denunciado ter sido vítima de homofobia e tortura por parte de seus próprios colegas de corporação na cidade de Açailândia, região tocantina.

O soldado Carlos Bahia, que corajosamente expôs as agressões físicas e o tratamento discriminatório que sofreu de seus colegas de trabalho, estava enfrentando uma batalha interna, relatando também um quadro de depressão decorrente dos traumas vivenciados. Após uma semana de internação em estado grave no Hospital Municipal de Açailândia, ele foi transferido para o Hospital Carlos Macieira, em São Luís, onde infelizmente veio a óbito.

As circunstâncias exatas que levaram à morte de Carlos Bahia estão sob investigação pelo Serviço de Verificação de Óbitos do Instituto Médico Legal (IML), de acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Enquanto isso, a Polícia Militar do Maranhão está conduzindo uma investigação interna para apurar a conduta dos policiais suspeitos de praticar as agressões contra o soldado Bahia.

A PM-MA expressou sua posição oficial, reiterando que não tolera qualquer forma de intolerância e discriminação, seja ela racial, de gênero, religiosa ou por orientação sexual. A corporação enfatizou que essas práticas vão contra os valores fundamentais adotados e seguidos pela instituição. A investigação interna permanece em andamento, com o intuito de trazer à luz todas as circunstâncias que cercam essa tragédia.

 

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