São Luís atendeu a ‘força moral’, diz juiz que decretou lockdown

O juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos da Comarca da Ilha de São Luís, Douglas de Melo Martins, que determinou o lockdown na ilha de São Luís (MA) para evitar a disseminação do novo coronavírus, causador da covid-19, afirmou que medidas restritivas, a população atendeu a uma “força moral” ao não sair de casa e cumprir o isolamento social.

Durante o lockdown, apenas serviços essenciais, como supermercados, farmácias e hospitais, estão liberados a funcionarem na capital e nas cidades de Paço do Lumiar (MA), Raposa (MA) e São José de Ribamar (MA), que fazem parte da região metropolitana. Quem descumprir a determinação de isolamento social poderá ser multado e até preso.

Poucas pessoas estão saindo às ruas e precisaram justificar o porquê de estarem transitando ao serem paradas nas barreiras instaladas na ilha. Segundo o governo estadual, foram instalados 50 pontos para abordagem de pessoas que estiverem transitando pelas quatro cidades.

O magistrado avaliou que o primeiro dia do bloqueio radical “não poderia ser melhor até porque não há confronto e as pessoas estão cumprindo voluntariamente”.

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