Sindicatos de professores demonstram desprezo à educação de qualidade
Está causando surpresa a reação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Educação Básica das Redes Públicas Estadual e Municipais do Maranhão – SINPROESEMMA e o SINDEDUCAÇÃO. Para quem propõe o sensato, que é antecipar as férias escolares, os Sindicatos e seus filiados levantam a voz demonstrando que eles não defendem uma educação de qualidade, mas sim os seus próprios interesses.
Quando o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda (PDT), informou de maneira sensata a antecipação de, inicialmente, 15 dias de aula, o Sindicato reclamou que não foi chamado para “sentar e conversar”. O mesmo fizera com a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão.
Não lembram, os professores sindicalizados, que estamos em estado de calamidade pública. Profissionais de saúde estão tendo férias suspensas, o Ministério da Saúde convocou diversas categorias da saúde, com caráter obrigatório, para curso de capacitação e posteriormente devem ser chamados para trabalhar no combate à pandemia.
Mas os professores do Maranhão, representados pelo seu sindicato, estão preocupados com as férias de julho. Querem sentar, fazer motim, espernear para não mudar o calendário escolar.
Para manter o calendário escolar defendem aula pelo YouTube para alunos da rede pública. Quando a realidade dos alunos é de ausência de computador, celular e internet banda larga.
Os mesmos professores não se preocupam com calendário escolar quando fazem motim e greve, situações que já tivemos em São Luís, e no Maranhão, com meses a fio sem atividades escolares, e tiveram o calendário escolar alterado.
Para os professores o calendário escolar só pode ser alterado quando for para defender seus próprios interesses, quando for para beneficiar alunos e assegurar a saúde dos próprios professores e de funcionários, o calendário tem que ser mantido.
Professores, não tem negociação. Férias serão antecipadas, profissionais da saúde estão com férias suspensas e sendo convocados, em caráter obrigatório, a trabalharem no combate ao COVID-19. E vocês, o que vão fazer para contribuir?