Por qualquer aspecto que se veja, o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (ainda no PSB) foi um dos mais destacados parlamentares da Assembleia Legislativa em 2023; com seu estilo “bateu-levou” – mas com forte carga intelectual no debate – ganhou projeção nacional e se notabilizou entre os pares.
De lá para cá, ele foi protagonista de alguma das principais ações de repercussão social na Assembleia, como a batalha que travou com influenciadores e divulgadores da pirâmide financeira chamada de Joguinho do Tigre.
Essa cruzada deu ao deputado o destaque nacional e a repercussão nas redes sociais que necessitava para consolidar-se como pré-candidato a prefeito.
Como político, manteve a coerência de aliado do governador Carlos Brandão (PSB), mantendo-se como membro da base governista na Assembleia Legislativa, mas respeitando a direita maranhense; e avançou como opção deste segmento ideológico em 2024.
Dr Yglésio fecha 2023 com apenas uma pendência para a sucessão municipal: a guerra como PSB, que o impede de deixar a legenda, mesmo sem nenhuma identidade política e ideológica, como a própria Justiça Eleitoral já reconheceu.
Para fechar mais este ciclo, ele conta agora com uma possibilidade real, tendo o próprio Brandão à frente do PSB, o que, espera o parlamentar, seja a senha para ter a liberação partidária.
Mas esta é uma outra história…
Ele informou que há uma lei que assegura à Segurança Pública contra-atacar o crime organizado recompensando o cidadão comum por informações, mas que o dispositivo nunca foi regulamentado
Agência Assembleia
Na sessão plenária desta quarta-feira (29), o deputado Yglésio Moyses (PSB) defendeu a regulamentação da ‘Lei da Recompensa’ para o combate às facções criminosas. O parlamentar lembrou que um soldado da Polícia Militar do Maranhão foi assassinado em meio a uma briga de facções na zona rural de São Luís, o que reforça a necessidade de enfrentamento imediato a esse tipo de criminalidade.
“Nós aprovamos aqui a lei que assegura ao Sistema de Segurança Pública contra-atacar o crime organizado recompensando o cidadão comum por informações que possam servir à investigação de crimes, à prevenção e à repressão, mas durante oito anos de criada, a lei nunca foi regulamentada. É mais fácil vencer o crime com informação”, frisou Yglésio.
Segundo o deputado, já passou da hora de se fazer o enfrentamento a essas facções, no estado. “Elas estão ramificadas de tal forma que se acham donos das localidades de São Luís e se acham no direito de eliminar um policial que esteja lá para garantir a preservação da lei e da ordem pública”, enfatizou
O parlamentar afirmou ainda que é necessário que a Secretaria de Segurança Pública do Estado parta para o enfrentamento contra o crime organizado. “Nós não podemos deixar as populações mais humildes submetidas a esse regime de terror dessas facções. Porém, as pessoas estão colocando a sujeira para debaixo do tapete e protelando a solução para essa problemática”, salientou.
Saúde
Ainda durante seu pronunciamento, ele denunciou caos na saúde pública de São Luís.
“A prefeitura recebe um recurso significativo para fazer atendimento de média e alta complexidade nos hospitais da capital e não consegue resolver o problema. Não consegue fazer o mínimo para evitar que os pacientes passem pela humilhação de ficar nos corredores do Socorrão. É desesperador a situação em que se encontra os Socorrões”, disse Yglésio.
Por fim, o deputado criticou o prefeito de São Luís e sua postura nas redes sociais. “Não tem trabalho. É uma gestão que se notabilizou apenas pelo Instagram”, concluiu.
Na sessão plenária desta terça-feira (14), o deputado Yglésio Moyses (PSB) ocupou a tribuna para defender melhores condições de trabalho para policiais militares. Nesse contexto, o parlamentar pontuou o caso recente de envolvimento de policiais militares suspeitos de integrar milícias, caso que ocorreu no povoado Carrasco, zona rural de Barra do Corda.
“A polícia não está imune a erros, mas daí a tratar a nossa Polícia Militar como miliciana, sem entender os problemas estruturais graves aos quais ela foi submetida nos últimos 10 anos, seria de gigantesca desonestidade intelectual e injustiça”, pontuou Yglésio.
“A PM está sendo vítima de um desmonte grande que começou faz muito tempo, de falta de cuidado e desaparelhamento”, ressaltou o parlamentar.
Em visita ao comando geral, Yglésio, verificou as condições e a necessidade de reformas nas instalações prediais, até então mal conservadas. “Confio que o governador Carlos Brandão (PSB), olhará com o devido cuidado para esses problemas, mantendo aberto o diálogo e, principalmente, zelando por esses homens e mulheres que arriscam suas vidas diariamente por nós”, frisou.
“É necessário dar à PM o que lhe é de direito, a PM está trabalhando, assim como a Polícia Civil, em condições ruins”, afirmou o deputado.
O caso relatado na tribuna relaciona agentes da força de segurança que foram surpreendidos em uma emboscada na última sexta-feira (10), enquanto tentavam desocupar uma área rural, no Interior do Maranhão.
O deputado Yglésio Moyses (PSB) repercutiu, na sessão plenária desta terça-feira (24), uma reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo, que traz um levantamento que identificou 108 cidades com excesso de alunos cadastrados na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo o parlamentar, três municípios maranhenses aparecem na lista, sendo eles Santa Quitéria, Amapá do Maranhão e Serrano do Maranhão.
“Segundo os dados das gestões informados pelas mesmas, Santa Quitéria, pasmem vocês, tem 23,2 % da população matriculada no EJA. Serrano 17% e Amapá do Maranhão 12,7 %. Quem que acredita em um negócio desse? A média nacional é de 1%. O que é que está acontecendo aqui?”, questionou Yglésio.
O deputado informou que encaminhará o levantamento ao Ministério Público do Maranhão (MPMA) e solicitou que o órgão apure o caso.
“Nós vamos encaminhar para o Ministério Público esse levantamento, todos esses dados. E, claro, que as providências sejam tomadas a partir daí, mas é uma grande vergonha. E isso desmoraliza a distribuição dos recursos no país. E é por isso que o Maranhão não consegue vencer essas fileiras do analfabetismo”, afirmou Yglésio Moyses.
Na sessão plenária desta quarta-feira (18), o deputado Yglésio Moysés (PSB) disse que os problemas recorrentes no sistema de transporte por ferryboat no Maranhão é uma herança do governo anterior. “É uma herança maldita e a gente pede que o governador resolva”, frisou.
Yglésio afirmou que a problemática começou no governo de Flávio Dino. “Ela (a crise) precisa de uma resolução, embora tenha pai, que se chama Flávio Dino de Castro e Costa, pois ele entregou o sistema falido ao seu sucessor. E agora, para você reequipar, são mais de R$ 200 milhões. É coisa que chega, talvez, a meio bilhão de reais”, disse.
Segundo o deputado, o governo anterior “saiu disparando ordens de serviço em um momento em que o Maranhão entrou em crise e, agora, as empresas não recebem e os empresários estão falidos. O pessoal pedia um hospital, abria-se um hospital no outro dia. Parabéns a todos os comunistas que ficaram nesse período ajudando Flávio Dino a entregar uma verdadeira bagunça ao sucessor”.
O parlamentar ressaltou que ao governador Carlos Brandão ficou a missão de resolver todos os problemas herdados de seu antecessor. “Infelizmente, precisa ser assim. Logo, é preciso chamar o presidente da EMAP, para que ele dê uma resposta definitiva. Eu tenho confiança no governador, pois ele é alguém que resolve. Os nomes aos bois foram dados e a solução precisa ser tomada. A Comissão de Obras precisa chamar o presidente da EMAP. O governador e nós temos que cobrar mesmo, pois do jeito que está não dá para ficar”, finalizou.
“A gente fica preocupado, porque só legitima o que já temos falado aqui há muito tempo, que eles querem o controle absoluto nas escolas da assistência, a permissibilidade. Esse pessoal da esquerda fica desesperado ao imaginar que um cristão, um evangélico, uma pessoa que tem direcionamento para a valorização da família estão, agora, no Conselho Tutelar. Realmente esse pessoal quer transferir para o Estado a tutela do direcionamento ideológico das crianças”,criticou.
O deputado Yglésio também relatou uma suposta perseguição que o Moto Club tem sofrido por membros do Tribunal de Justiça Desportiva, que culminou, inclusive, na sua suspensão de uma partida após declarações dadas quanto à conduta da arbitragem no jogo.
“Fui processado pelo procurador Maurício Gomes Lacerda, pedindo a suspensão por não sei quantos jogos. Como eu nunca tinha apresentado qualquer problema junto à Justiça Desportiva, nem recebido nenhuma denúncia do TJD, seria apenas um caso de advertência. Mas, não, já foi a perseguição”, disse.
O parlamentar afirmou, ainda, que vai encaminhar ao TJD uma reclamação tendo em vista, segundo ele, o visível conflito de interesses do procurador, que também pediu a desconsideração da personalidade jurídica do Moto Club por conta de problemas na gestão anterior do time.
“Vou encaminhar as documentações e devem ser procurados os meios adequados para que o clube entre com adimplemento das obrigações trabalhistas”, garantiu Yglésio Moyses.
O deputado Yglésio Moyses (PSB) anunciou, na sessão plenária desta terça-feira (12), que deu entrada em um projeto de lei para coibir abusos e promover a regulamentação de jogos eletrônicos na internet. O parlamentar repercutiu um caso recente em que um jovem do município de Formosa da Serra Negra cometeu suicídio após contrair dívidas decorrentes dessas plataformas.
“Rafael Mendes, de 18 anos de idade, começou a jogar, perdeu dinheiro, foi recorrendo a empréstimos, agiotas, que começaram a pressionar o rapaz que, claro, desesperado, deprimido e vítima de uma evidente compulsão, diagnosticada como ludopatia, chegou a tirar a própria vida. Não foi o primeiro e não será o último caso enquanto não tomarmos medidas de regulação nesta Casa”, afirmou Yglésio Moyses.
O deputado alertou ainda para a divulgação feita por diversos influenciadores, incentivando os jovens a utilizarem essas plataformas com moderação.
“Não é só dizer aprecie com moderação, jogue com moderação. Existem problemas que são subjacentes a isso. É claro que existe um crime de pirâmide financeira, crime contra o sistema econômico, estelionato, gente que está utilizando a boa-fé alheia, oferecendo links para levar essas pessoas a esses lugares, infelizmente”, concluiu Yglésio.
O deputado Yglésio Moyses usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, nesta última quarta-feira (5) para denunciar gastos exorbitantes da Prefeitura de São Luís com eventos e cachês para artistas nacionais enquanto a situação da saúde pública municipal segue em calamidade.
Esta semana, pacientes dos Socorrões denunciaram que nas unidades de urgência estão comendo ovo, arroz e farinha nas refeições.
-Blog Luís Cardoso
O deputado Yglésio Moyses (PSB) esclareceu, na sessão plenária desta terça-feira (14), sobre a instalação da CPI das Apostas na Assembleia Legislativa do Maranhão, que vai investigar supostas manipulações de resultados em jogos de futebol do Campeonato Maranhense de 2023. O parlamentar também criticou o que chamou de “plantação de notícias” falsas sobre o assunto.
“Primeiramente, agradecer à presidente da Casa que, em nenhum momento, se furtou em relação à CPI das Apostas que nós estamos conduzindo aqui na Assembleia. Lamentavelmente, ainda existe plantação de notícias, como aconteceu domingo no Jornal Pequeno, no Colunaço do Dr. Peta, que a gente consegue ver aqui as digitais da Federação Maranhense de Futebol e talvez, eventualmente, de algum dirigente de clube adversário, infelizmente tentando desqualificar”, afirmou.
Yglésio destacou que a Assembleia Legislativa tem a prerrogativa de investigar suspeitas de manipulação de jogos, uma vez que o Campeonato Maranhense recebe recursos do Governo do Estado para a sua realização.
“Direito Esportivo é uma das nossas atribuições legislativas. É possível a Casa legislar sobre Direito Administrativo e, portanto, investigar irregularidades relacionadas a Direito Esportivo. Fora isso, o Campeonato Maranhense recebe, todo ano, recurso do Governo do Estado. Como é que o Governo do Estado vai colocar dinheiro num campeonato que está aí com suspeita de manipulação e a Assembleia não vai investigar se, de fato, tem ou não, de maneira responsável”, questionou o deputado.
Crivo
O parlamentar esclareceu ainda que, quando a CPI for instalada, ele deverá se licenciar da presidência do Moto Club. Yglésio Moyses reforçou que a CPI é colegiada e qualquer requerimento passa pelo crivo dos sete deputados.
“Trazendo aí nuvem sobre a minha participação na CPI por conta de presidir o Moto. Duas coisas: primeiro, instalou os trabalhos da CPI, eu vou me licenciar do Moto, meu mandato termina em outubro. A CPI tem 120 dias, prorrogáveis por mais 60. Portanto, quando ela iniciar, eu já não volto mais para o Moto, só vou entregar prestação de conta. Então, meu vínculo vai acabar”, assinalou o parlamentar.
“A cidade é atualmente uma verdadeira vergonha do ponto de vista urbanístico para o Maranhão. Sujeira, desordem, falta de iluminação, falta de planejamento urbano, de gestão e responsabilidade. Infelizmente, lá se tem metros quadrados, terrenos milionários, mas não justifica a infraestrutura. A gente caminha de um lado, a especulação, e de outro lado, a irresponsabilidade de quem está à frente do município”, declarou Yglésio.
Ele observou que Barreirinhas representa hoje o que existe de mais lindo em termos paisagísticos no Brasil, por obra da natureza.
“Porém, quando a gente vai para a cidade, o que se vê é um completo caos proveniente do desmantelo do aparato urbano e de uma administração que não dá nenhum tipo de resposta dentro do que a gente tem de mínimo de salubridade na cidade. A prefeitura já fez investimentos em iluminação pública da ordem de 2,4 milhões, porque a cidade realmente é escura. Fica a pergunta: onde é que está esse dinheiro da iluminação? Onde está esse recurso que tem sido investido? Ano passado, foi 1,3 milhão. Este ano, já está empenhado 1,1 milhão aproximadamente, e a prefeitura, diga-se de passagem, prefeitura comunista, lamentavelmente, não dá a resposta que a cidade precisa”, frisou o deputado.
Reajuste salarial
Em seu discurso, na sessão desta terça-feira, o deputado Yglésio também teceu críticas ao prefeito de São Luís, Eduardo Braide, em razão da promessa de que seria concedido reajuste salarial para os servidores ativos e inativos do município.
“O prefeito de São Luís criou uma ilusão de que supostamente teria dado o maior aumento na história para os servidores. Uma grande mentira. Ele está recompondo perdas, já que não houve aumento no período da pandemia, de modo que está longe de ter sido o maior aumento da história”, frisou o deputado.
Ele acrescentou que o prefeito Eduardo Braide demonstra que não pretende conceder reajuste para os servidores que efetivamente fazem o dia a dia da administração pública.
“Se não espaço orçamentário, como ele está dizendo que haveria impacto de um efeito cascata, pois então que desse um reajuste menor, mas para que chegasse a todos, desse metade, mas que fosse metade para todos servidores, porque não dá para colocar o temporário aqui embaixo e o efetivo aqui em cima. Tem de haver uma harmonização, são todas pessoas trabalhadoras que constroem a Prefeitura de São Luís. O que se vê é a incapacidade de gerenciar a cidade e de tomar decisões corretas, que sejam para todos e, também, a incapacidade de diálogo com a Câmara de São Luís. É bagunça, bagunça e bagunça”, enfatizou o parlamentar.