• Thiago Azevedo
  • 17 de janeiro de 2022

SÃO LUÍS – CPI dos transportes ouvirá ex-titular da SMTT nesta terça-feira (18)

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público da Câmara Municipal de São Luís vai se reunir amanhã (18), às 9h, para ouvir Cláudio Ribeiro, ex-secretário municipal de trânsito e transporte (SMTT); Diego Baluz, secretário da SMTT e Isaías Castelo Branco, ex-presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

CPI do transporte público segue na Câmara de São Luís

O evento acontecerá no Plenário da Casa Legislativa e terá transmissão ao vivo pelo canal “camaraslz” do Youtube.

CONVIDADOS

Até agora, já foram ouvidos:

-Andros Renquel Melo Graciano de Almeida, relator da Central Permanente de Licitação do Município de São Luís;

– Manoel Cruz, consultor técnico da SMTT;

-José Luís Medeiros, ex-presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET), representando as empresas de transporte rodoviário;

-Gilson Neto, proprietário da empresa Ratrans e presidente do SET entre agosto de 2018 e janeiro de 2022;

-Israel Petrus, ex-secretário adjunto da SMTT.

COMISSÃO

A CPI foi instalada no último dia 6 de dezembro com o objetivo de apurar a licitação e os contratos de concessão aos empresários que operam o sistema de transporte público na capital. O que motivou a instalação da CPI foi a greve dos rodoviários ocorrida no mês de outubro do ano passado. A comissão terá o prazo máximo de 60 dias para conclusão dos trabalhos, com a possibilidade de prorrogação por igual período

  • Thiago Azevedo
  • 11 de janeiro de 2022

Relator da CPI do transporte coletivo de São Luís quer tornar público a planilha de custos do sistema

O vereador Álvaro Pires (PMN), que é o Relator da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, que investiga o sistema de transporte coletivo da Capital foi pessoalmente ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís – SET, protocolar ofício na qual solicita, num prazo de 5 (cinco) dias, o Demonstrativo detalhando o faturamento total e específico das concessionárias ao longo da vigência dos contratos de licitação; as Planilhas de custo do Sistema de Transporte Coletivo Urbano, por consórcio e a Relação de toda frota com placa e número dos veículos do sistema de São Luís com a idade dos mesmos.

Ele foi também à Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes – SMTT, protocolizar outro documento, na qual solicita com urgência, ao órgão, relatórios de consultorias, planilhas, estudos, pareceres e demais documentos que a empresa CONSULTTRANS – CONSULTORIA ESPECIALIZADA LTDA, tenha realizado desde o período da licitação até os atuais. “É primordial que saibamos o que consta na planilha de gastos que compõe a tarifa do transporte coletivo de São Luís. Precisamos saber o preço de um parafuso que vai num veículo, precisamos saber quanto é pago por uma peça de recomposição, precisamos saber quanto custa um pneu, quanto custa um funcionário para o sistema, enfim, o usuário que paga a conta, que paga a passagem precisa saber o que está pagando além de uma simples viagem”, disse Álvaro Pires.

O vereador que analisar os estudos de cálculo dos reajustes tarifários concedidos pelo Município de São Luís, durante a vigência do contrato mediante aplicação da fórmula paramétrica; detalhando a evolução dos índices; Estudos para a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato; Memória de cálculo do subsídio concedido pelo Poder Concedente; Relatório de providências tomadas visando a recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, resultados obtidos e sua eficácia.

O relator da CPI informou à imprensa, que o fundamental neste processo é saber os custos financeiros de todo o sistema, para saber o que realmente falta para São Luís ter um transporte coletivo à sua população que paga a conta.

“Nesta CPI, não estamos aqui para sermos heróis, não estamos “caçando bruxas” e nem em busca de holofotes, nosso objetivo principal é saber, entender por que São Luís não tem um bom sistema de transporte coletivo, nossa meta é atender o povo de São Luís, é atender o usuário que paga a conta, aquele que paga, às duras custas, uma passagem cara e não tem um mínimo de conforto, este é o nosso trabalho”, finalizou o relator.