• Thiago Azevedo
  • 16 de março de 2020

Coronavírus preocupa Famem, que emite nota

Depois da Tribuna98 alertar para o perigo do novo coronavírus chegar nas cidades do interior do Maranhão, a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão emitiu uma nota sobre o COVID-19.

“Diante do risco iminente de introdução deste agente no estado, causando um quadro epidemiológico de gravidade incontestável, em consonância com o Plano Estadual de Contingência do Novo Coronavírus (Covid-19) alertamos todos os gestores para juntarem esforços para que haja uma resposta coordenada a instalação da doença no estado.”, disse a nota em tom de preocupação com os munícios filiados a Famem.

A nota diz ainda que a atuação deve reunir setores públicos e privados para enfrentar e conter o avanço da doença infecciosa. A Famem declara que está orientando os gestores a restringirem atividade que promovam aglutinação de públicos para evitar a propagação da doença. O órgão diz ainda que divulgará, nesta semana, medidas emergências para esse momento.

  • Thiago Azevedo
  • 16 de março de 2020

Maranhão X Coronavírus e o risco nas cidades do interior

 

O Maranhão possui 14 casos em monitoramento de suspeita COVID-19, ainda não há confirmação do Coronavírus.

O governo do Estado, afirma estar preparado para assitir os pacientes graves que precisarem de internação, em caso confirmado por vírus. Leitos de enfermeira e UTI estão prontos no hospital Carlos Marcieira e leitos de retaguarda que serão entregues em 14 dias no anexo do Centro de Saúde Dr. Genésio Rego, além do Centro de Testagem na Policlínica Diamante.
As ações de Prevenção e todas as precauções, com o objetivo de colaborar com as recomendações da Organização Mundial da Saúde e entidades afins, também fazem partes de medidas já adotadas.
O Coronavírus já está na fase de transmissão comunitária no Brasil, onde não se pode mais detectar a sua origem, para um mapeamento. O sistema de saúde busca cuidar dos casos mais graves.
No Maranhão a estrutura de enfrentamento está na capital São Luís e na cidade de Imperatriz, onde se espera ser a porta de entrada do vírus. Porém o risco maior são as cidades do interior que não possuem condições para tratamento. Sem leitos, insumos, equipamentos de proteção aos profissionais, ambulâncias e as péssimas estradas.
Na maioria dos casos os infectados apresentam sintomas leves e os casos são tratados em isolamento domiciliar, mas o problema está no risco do rápido contágio que aumenta absurdamente o número de pacientes de risco.

Um grande perigo para os municípios do interior.