• Thiago Azevedo
  • 26 de junho de 2020

PF deflagra operação que mira grupo hacker responsável por divulgar dados de Bolsonaro

A ação cumpre três mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará. Segundo a investigação, a organização criminosa já divulgou informações pessoais de mais de 200 mil figuras públicas, ele elas dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, dos filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo e aliados. De acordo com a PF, a exposição visa intimidar e constranger instituições e vítimas.

Entre os cerca de 90 sistemas invadidos pela associação hacker, estariam de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores em cidades do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e RS.

O grupo ainda é suspeito de outros crimes cibernéticos, como compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.

 

  • Thiago Azevedo
  • 1 de junho de 2020

Governo Federal entrega Banco do Nordeste a nome indicado pelo PL

Em mais um gesto de aproximação com o Centrão, o presidente Jair Bolsonaro entregará o comando do Banco do Nordeste (BNB) para um nome indicado pelo Partido Liberal (PL) —  sigla liderada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. No lugar do atual presidente, Romildo Rolim, quem assume é Alexandre Borges Cabral.

A troca é vista como uma nova sinalização da disposição de Bolsonaro em sedimentar a aliança com partidos do Centrão, visando a construir base aliada no Congresso Nacional na tentativa de barrar eventual processo de impeachment. Por outro lado, a decisão contraria declaração do próprio presidente, que admitiu a negociação de cargos em segundo e terceiro escalão para obter apoio político, mas negou existir qualquer tratativa para entrega de ministérios, bancos públicos ou empresas estatais.

— Em nenhum momento nós oferecemos ou eles pediram ministérios, estatais ou bancos oficiais — disse Bolsonaro durante transmissão nas redes sociais.

O BNB é ativo político valioso, em decorrência da forte presença junto a empresas, produtores rurais e pequenos empreendedores na região. A instituição também participa em financiamentos à infraestrutura, incluindo expansão de aeroportos em capitais nordestinas concedidos à iniciativa privada.

No ano passado, desembolsou R$ 42,16 bilhões em mais de 5,3 milhões de operações. O valor é 74,4% do total desembolsado em 2019 pelo BNDES, banco de desenvolvimento que opera em todo o Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

  • Thiago Azevedo
  • 7 de maio de 2020

Bolsonaro recorre ao STF para não entregar vídeo de reunião com Moro

O governo federal, por meio da AGU (Advocacia-Geral da União), pediu hoje ao ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), a reconsideração da ordem de entrega do vídeo de uma reunião citada pelo ex-ministro Sergio Moro (Justiça) em depoimento prestado à Polícia Federal no último sábado (2) em Curitiba.

O pedido assinado pelo advogado-geral José Levi diz que na reunião ocorrida no dia 22 de abril “foram tratados assuntos potencialmente sensíveis e reservados de Estado, inclusive de Relações Exteriores, entre outros”.

O ministro Celso de Mello é o relator do inquérito que apura possíveis crimes narrados pelo ex-ministro durante entrevista coletiva na qual anunciou a saída do governo no fim do mês passado. Celso havia determinado ontem que o vídeo da reunião fosse entregue em até 72 horas.

 

  • Thiago Azevedo
  • 29 de abril de 2020

Alexandre de Moraes, do STF, suspende nomeação de novo diretor na Polícia Federal

O Ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para diretoria-geral da Polícia Federal feita um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro. A posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29).

Moraes atendeu a um pedido do PDT, que entrou com um mandado de segurança no STF alegando “abuso de poder por desvio de finalidade” com a nomeação do delegado para a PF.

A nomeação de Ramagem, amigo do clã Bolsonaro que era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), motivou uma ofensiva judicial para barrá-la, tendo em vista os interesses da família e de aliados do presidente em investigações da Polícia Federal.

No sábado (25), a imprensa mostrou que a apuração comandada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com participação de equipes da PF, tem indícios de envolvimento de Carlos em um esquema de disseminação de fake news. ​

​”Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.

Após a saída de Sergio Moro do governo sob a alegação de interferência política na Polícia Federal, a nomeação do novo diretor-geral da corporação virou alvo de uma série de ações na Justiça e de resistência no Congresso.

Bolsonaro oficializou no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) os nomes do advogado André de Almeida Mendonça, 47, para substituir Moro no Ministério da Justiça, e do delegado Ramagem, 48, para a vaga de Maurício Valeixo na Diretoria-Geral da PF.

O plano de troca da chefia da PF foi estopim da saída de Moro. O ex-ministro disse que Bolsonaro queria ter uma pessoa do contato pessoal dele no comando da corporação para poder “colher informações” e “relatórios” diretamente.

Diante da nomeação de Ramagem, partidos e movimentos políticos entraram com ações judiciais para tentar impedir a posse, que estava marcada para as 15h desta quarta. Eles alegam “abuso de poder” e “desvio de finalidade” na escolha.

No final da tarde desta terça, havia ao menos seis processos pedindo a suspensão da nomeação de Ramagem, alegando que Bolsonaro praticou “aparelhamento particular” ao indicá-lo para a função. A base dos pedidos é a denúncia de Moro alegando interferência do presidente da República na Polícia Federal.

Diferentemente dos elogios ao nome do novo ministro da Justiça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Ramagem terá “dificuldade na corporação, na forma como ficou polêmica a sua nomeação”.

“A gente sabe que a Polícia Federal é uma corporação muito unida, que trabalha de forma muito independente. Qualquer tipo de interferência é sempre rechaçado. A gente viu em outros governos que foi assim. Mas eu não conheço [Ramagem]”, disse à Band o presidente da Câmara.

Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente depois do episódio da facada.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é um dos seus principais fiadores e esteve à frente da decisão que levou Ramagem ao comando da Abin.

Na noite de segunda (27), Bolsonaro disse não haver esquema de notícias falsas. “Meu Deus do céu. Isso é liberdade de expressão. Vocês deveriam ser os primeiros a ser contra a CPI das Fake News. O tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre possíveis prejuízos que a troca no comando da Polícia Federal traria à investigação sobre as fake news.

 

 

  • Thiago Azevedo
  • 24 de abril de 2020

Moro marca entrevista para esclarecer a demissão do diretor geral da PF

Aliados do ministro Sérgio Moro, afirmam que ele foi pego de surpresa, com a exoneração do diretor geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.

De acordo com a imprensa nacional, Moro não gostou da decisão do presidente Jair Bolsonaro e pode anunciar sua saída do governo em entrevista coletiva marcada para as 11h na sede do ministério.

A exoneração de Valeixo, no diário, aparece assinada por Moro e Bolsonaro. Mas, segundo fontes ligadas ao ministro, o nome dele aparece por formalidade.

A Polícia Federal é subordinada ao ministro da Justiça, e é praxe , em casos como o esse, o chefe da pasta assinar a exoneração. A assinatura aparecer sem o consentimento de Moro foi mais um movimento inusual que confirma que a saída de Valeixo não estava combinada com o ministro, muito menos para esta sexta.

O governo publicou que que a exoneração foi “a pedido” (quando o próprio servidor público pede para sair do cargo), mas fontes confirmam que Valeixo não pediu demissão, foi exonerado. Considerava que não havia motivo objetivo para que não permanecesse no cargo.

 

  • Thiago Azevedo
  • 17 de março de 2020

Maura Jorge faz enquete nas redes sociais para definir sua filiação

A superintendente da Funasa, Maura Jorge foi para suas redes sociais pedir opinião para qual partido deve filiar, PSDB, PDS, PL ou MDB, são as opções.
Candidata ao governo do estado em 2018 pelo PSL, Maura Jorge se desfilou do partido após a saída do presidente Jair Bolsonaro e agora procura um novo partido para disputar a prefeitura de Lago da Pedra(MA).

O Aliança pelo Brasil não conseguiu ficar pronto para as eleições de 2020. Maura Jorge explica aos seus seguidores que continua lutando pela criação do Aliança pelo Brasil e que em 2022 juntos pela reeleição do Presidente Bolsonaro.

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