• 7 de agosto de 2020

Paço do Lumiar – Prefeita Paula da Pindoba e o contrato milionário com empresa alvo da polícia federal

A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou na manhã desta última quarta-feira (5/8), a Operação “Falsa Esperança”, com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada a fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais, que seriam usados no enfrentamento do novo corona vírus (COVID-19), nos municípios de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA.

Um dos alvos da operação de hoje, era empresa J.J. da Silva & Santos, mais conhecida como Ecosolar – Comércio, Projetos e Serviços. Localizada na Avenida 13, número 28, quadra 126, no Maiobão, em Paço do Lumiar.

A empresa foi contratada em abril deste ano, pela gestão da prefeita em exercício de Paço do Lumiar, Paula da Pindoba (PCdoB). A empresa ganhou o contrato para manutenção de ar-condicionado do município.

O valor que a empresa ganhou no processo licitatório, foi de R$ 1.436,139,60.

De acordo com a Polícia Federal, a investigação revelou que a empresa não tinha nenhum empregado. A empresa tem um total de 69 atividades secundárias, que variavam desde a confecção de vestuário, segurança privada e até produção musical.

  • 6 de agosto de 2020

PF: Operação “Falsa Esperança” grupo Gonçalo reunido para defesa

Um prédio de luxo de São Luís, localizado na Ponta d’Areia foi o ponto escolhido por alvos da operação “falsa esperança” para se encontrarem ao anoitecer de ontem (05).

Integrantes do grupo que culminou na operação da PF se encontraram no luxuoso prédio para uma calorosa reunião de estratégia ou de combinação de depoimentos. Entre eles estavam um juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão e um suplente de deputado Federal.

A PF se refere a membros da administração de Santa Rita e Bacabeira como integrantes de quadrilha especializada em roubar dinheiro público.

Os investigadores da CGU e PF precisam estar atentos pois de acordo com informações obtidas por este blog, provas e demais elementos que podem influenciar o bojo da operação devem ser destruídos.

Blog Werbeth Saraiva

  • 6 de agosto de 2020

Prefeitura de Bacabeira emite nota de esclarecimento sobre operação da PF “Falsa Esperança”

A prefeitura de Bacabeira, através de sua assessoria jurídica, emitiu nota de esclarecimento sobre a operação da polícia federal no município.

Sabe aquele ditado que a “emenda ficou pior que o soneto”? Pois é. Assim é essa nota de esclarecimento da assessoria jurídica de Bacabeira e divulgada por quase todos os aliados da prefeita Fernanda.

A nota é claramente uma afronta ao trabalho investigativo da polícia Federal. A assessoria jurídica praticamente debochou do nome da operação. E ainda mais quis colocar dúvidas sobre a operação onde supostamente insinua que a polícia federal não teve a atenção devida com os fatos.

  • 5 de agosto de 2020

Policia Federal: Operação “Falsa Esperança” prefeituras de Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte

A Polícia Federal, por meio da Delegacia de Repressão a Corrupção e Crimes
Financeiros – DELECOR/MA, com o apoio da Controladoria Geral da União –
CGU, deflagrou na manhã desta quarta-feira, dia 05 de agosto de 2020, a
Operação “FALSA ESPERANÇA”, com a finalidade de desarticular associação
criminosa voltada a fraude em licitações e desvio de recursos públicos federais, que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19), nos municípios de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA.

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento de
equipamentos de proteção individuais (EPI’s) e de simulação na compra de
respiradores pulmonares, que apesar do pagamento antecipado pelas
prefeituras de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA, nunca
foram efetivamente entregues.

Todas as aquisições foram realizadas com uma única empresa, sediada na
cidade de Paço do Lumiar/MA, que nunca havia atuado no ramo médico
hospitalar. A investigação revelou que a empresa não tinha nenhum empregado e atuava com a comercialização de acessórios para instalação de aparelhos de ar-condicionado e de energia solar. A empresa tinha um total de 69 atividades secundárias, que variavam desde a confecção de vestuário, segurança privada e até produção musical.

Cerca de 50 (cinquenta) policiais federais cumprem 04 (quatro) Mandados de Prisão Temporária, e 13 (treze) Mandados de Busca e Apreensão, além do
sequestro de bens e bloqueio de contas dos investigados, tendo as ordens
judiciais sido determinadas pela 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de
peculato (Art. 312, caput, do CPB), falsidade ideológica (Art. 299, do CPB),
fraude em processo licitatório (Art. 90 da Lei nº 8.666/93), superfaturamento na venda de bens (Art. 96, I da Lei nº 8.666/93) e associação criminosa (Art. 288 do CPB).

As ordens judiciais foram cumpridas em 06 cidades do Maranhão (São Luís, São José do Ribamar, Paço do Lumiar, Bacabeira, Santa Rita e Miranda do Norte).

A Operação foi denominada “FALSA ESPERANÇA” em referência a expectativa criada na população dos municípios de Bacabeira/MA, Santa Rita/MA e Miranda do Norte/MA de que as gestões municipais teriam adquirido de forma lícita equipamentos contra a COVID-19, e que, ao fim, nunca chegaram a ser efetivamente entregues.

 

  • 14 de julho de 2020

PF cumpre mandado contra presidente do partido Solidariedade

A Polícia Federal começou a cumprir na manhã desta terça-feira (14) mandados de busca e apreensão contra o deputado federal Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, em uma fase da Operação Lava Jato que investiga crimes eleitorais.

Os agentes fazem buscas no gabinete e no apartamento funcional do parlamentar em Brasília e na sede da Força Sindical, à qual ele é ligado, em São Paulo. Ao todo, são sete mandados de busca e apreensão nas duas cidades.

Também foi determinado o bloqueio judicial de contas bancárias e de imóveis dos investigados, em decisão que partiu da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

De acordo com as investigações, foi constatada a existência de indícios do recebimento de doações eleitorais não contabilizadas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012, no valor total de R$1,7 milhão.

  • 26 de junho de 2020

PF deflagra operação que mira grupo hacker responsável por divulgar dados de Bolsonaro

A ação cumpre três mandados de busca e apreensão no Rio Grande do Sul e Ceará. Segundo a investigação, a organização criminosa já divulgou informações pessoais de mais de 200 mil figuras públicas, ele elas dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, dos filhos Carlos, Eduardo e Flávio, além de integrantes do governo e aliados. De acordo com a PF, a exposição visa intimidar e constranger instituições e vítimas.

Entre os cerca de 90 sistemas invadidos pela associação hacker, estariam de universidades federais, prefeituras e câmaras de vereadores em cidades do Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e RS.

O grupo ainda é suspeito de outros crimes cibernéticos, como compras fraudulentas pela internet e fraudes bancárias.

 

  • 16 de junho de 2020

Polícia Federal cumpre mandados judiciais por determinação do STF

A Polícia Federal cumpre, na manhã de hoje, diligências requeridas pela Procuradoria Geral da República e determinadas pelo Exm° Ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.

As medidas tem o objetivo de instruir o Inquérito n.º 4.828/DF/STF que investiga a origem de recursos e a estrutura de financiamento de grupos suspeitos da prática de atos contra a Democracia.

No total são cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no DF.

  • 9 de junho de 2020

Empresa alvo de operação pela PF já foi denunciada pela Tribuna 98

O Tribuna98 já havia noticiado que na dispensa de licitação realizada pela prefeitura de Icatu com a empresa PRECISION SOLUÇÕES DIAGNOSTICOS LTDA por 2,17 milhões havia indícios de superfaturamento (reveja aqui).

Na manhã desta terça-feira (9), a Polícia Federal (PF), com o apoio da Controladoria Geral da União (CGU), deflagrou nas cidades de São Luís e São José do Ribamar, a operação “Cobiça Fatal”, com o intuito de desarticular associação criminosa voltada à fraude em licitações e desvio recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19). As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís (Semus). Além disso, alguns documentos demonstram que, antes do processo de dispensa de licitação, uma outra empresa para a compra de máscaras havia sido contratada.

A operação investiga ainda possíveis fraudes em processos licitatórios dessas empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados nos municípios de Timbiras e Matinha. A mesma empresa já teria formalizado contratos, após dispensa de licitações também nos municípios de ICATU, Cajapió, Lago do Junco e Porto Rico do Maranhão.

60 policiais federais da Superintendência Regional do Maranhão participaram da operação para o cumprimento de três mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens, bloqueio de contas dos investigados no valor de R$ 2.306.600.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro, fraude em processo licitatório, superfaturamento na venda de bens e associação criminosa.

  • 9 de junho de 2020

Polícia Federal faz operação Cobiça Fatal em São Luís

 

A Polícia Federal, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU, deflagrou nesta terça-feira (9/6), nas cidades de São Luís/MA e São José do Ribamar/MA, a Operação Cobiça Fatal, com a finalidade de desarticular associação criminosa voltada à fraude em licitações. As investigações foram iniciadas para verificar possíveis desvios de recursos públicos federais que seriam usados no enfrentamento do novo coronavírus (COVID-19) em São Luís/MA.

Foram empregados 60 policiais federais para o cumprimento de 3 mandados de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão. Também foram realizados o sequestro de bens, o bloqueio de contas dos investigados, no valor de R$ 2,3 milhões. As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz da 1ª Vara Federal de São Luís/MA.

Durante a investigação, foram verificados indícios de superfaturamento na compra de 320 mil máscaras pela Secretaria Municipal de Saúde de São Luís – SEMUS, no valor unitário de R$ 9,90. Considerando que o preço médio praticado no mercado nacional é de R$ 3,17, há indícios de um superfaturamento aproximado de R$ 2,3 milhões.

Também foram analisados documentos que demostram que, poucos dias antes do processo de dispensa de licitação, a Prefeitura de São Luís, por meio da própria SEMUS, havia contratado o fornecimento de máscaras do mesmo modelo junto a outra empresa pelo de R$ 2,90, a unidade, totalizando a quantia de R$ 980 mil, perfazendo a diferença de mais de 341% .

Investiga-se, ainda, possíveis fraudes em processos licitatórios dessas empresas revendedoras de insumos hospitalares superfaturados, nos municípios de Timbiras/MA, e Matinha/MA. Sabe-se também que a principal empresa investigada também já teria formalizado contratos, após dispensa de licitação, para fornecer insumos para o combate ao COVID-19 com os municípios de Icatu/MA, Cajapió/MA, Lago do Junco/MA, e Porto Rico do Maranhão/MA.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa (art. 333, caput, do CPB), corrupção passiva (art. 317, caput, do CPB), lavagem de dinheiro (art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98), fraude em processo licitatório (art. 90 da Lei nº 8.666/93), superfaturamento na venda de bens (art. 96, I da Lei nº 8.666/93) e associação criminosa (art. 288 do CPB).

* A Operação foi denominada “COBIÇA FATAL” em referência ao desejo imoderado de riqueza, fazendo com que até se desvie recursos vitais para a proteção de pacientes e servidores da área da saúde.

  • 2 de junho de 2020

Polícia Federal preparada para investigar contratos da pandemia do covid-19 no Maranhão

A Polícia Federal já está preparada para desarticular organizações criminosas que praticam crimes de fraudes em licitações e corrupções, com desvios de recursos públicos utilizados no enfrentamento específico ao coronavírus, no estado do Maranhão.

Com a participação do Ministério Público Federal (MPF), as organizações criminosas, poderão ser identificadas pelas transferências bancárias de valores de empresas para parentes de servidores públicos.

Os envolvidose poderãos responder na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva e integrar organização criminosa, e se condenados poderão cumprir pena de até 20 anos de reclusão.