A Procuradoria-Geral da República recebeu do ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello três notícias-crimes que pedem novas providências dentro do inquérito que investiga possível interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
Além do depoimento do presidente, há pedidos para busca e apreensão do celular dele e do telefone de Carlos Bolsonaro, filho do presidente e vereador no Rio de Janeiro.
Lembrando que Augusto Aras, da PGR, já havia manifestado a intenção de convocar depoimento de Bolsonaro.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Celso de Mello deve decidir ainda, nesta sexta-feira (22), sobre a divulgação do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril. Neste encontro, o presidente Jair Bolsonaro teria tentado interferir politicamente na PF (Polícia Federal), de acordo com informações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro.
O presidente Jair Bolsonaro prestigiou na manhã deste domingo (17) a manifestação em frente ao Palácio do Planalto favorável a seu governo, em Brasília.
Ao lado de alguns de seus ministros, Bolsonaro elogiou o fato de não haver faixas antidemocráticas, como as que se viam em atos anteriores, contra o STF (Supremo Tribunal Federal) ou pedindo o fechamento do Congresso Nacional.
“Existe política com participação espontânea popular”, afirmou o presidente. “Nenhuma faixa, nenhuma bandeira que atente contra a nossa Constituição e contra o estado democrático de direito, nisso o movimento está de parabéns”, complementou.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (14), em Brasília, na frente do Palácio da Alvorada, que a possibilidade de os estados do país aderirem ao lockdown é o “caminho para o fracasso”.
O termo em inglês significa confinamento e, na prática, se refere à imposição de medidas mais rígidas de isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus.
“Não é esse o caminho. Esse é o caminho do fracasso, para quebrar o Brasil”, disse Bolsonaro sobre a implementação de lockdown. O presidente também disse que o Brasil “está se tornando um país de pobres”.
Nesta quinta, o Ministério Público do Rio sugeriu ao estado e à capital aderirem ao lockdown, com o fechamento de todas as atividades da economia não essenciais, para garantirem sucesso no combate ao novo coronavírus.
De acordo com o presidente, se continuar a quarentena como está “vai chegar um ponto que o caos vai se fazer presente aqui”. Ele citou que 38 milhões de informais já perderam quase tudo. “Dessa forma, o preço serão centenas a mais de vidas que vamos perder”, argumentou.
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (11) em Brasília que incluiu academias e salões de beleza na lista de atividades essenciais — ou seja, aquelas que podem funcionar durante a pandemia do novo coronavírus, desde que seguindo as recomendações do Ministério da Saúde. O decreto foi publicado no Diário Oficial da União no começo da noite.
“Eu coloquei hoje, porque saúde é vida. Academias, salão de beleza, cabelereiro também. Porque isso aí é higiene, é vida”, disse. “Essas três categorias juntas, dá mais de 1 milhão de empregos.”
Segundo Bolsonaro, o governo vai aguardar “o que acontece nessas de hoje” para decidir sobre uma eventual ampliação da lista de atividades essenciais.
Este é o terceiro decreto que Bolsonaro edita para ampliar as chamadas atividades essenciais. Depois do texto original, que incluiu serviços como supermercados, farmácias e serviços de saúde, produção e transmissão de energia e combustível, entre outros, Bolsonaro editou no final de março um decreto colocando igrejas e lotéricas como atividades essenciais.
Na semana passada, durante encontro com empresários, o presidente assinou um novo decreto liberando também como essenciais a produção industrial e a construção civil e avisou que outros viriam.
Embora o governo federal tenha a prerrogativa de estabelecer essa lista, o STF (Supremo Tribunal Federal) deu aos estados e municípios autonomia para decidir quais serviços podem funcionar em suas localidades durante o cumprimento da quarentena.
O presidente da Republica Jair Bolsonaro fez a manifestação no Palácio do Planalto. Iniciou seu discurso lembrando de como conheceu o ex-ministro Sergio Moro.
O ex-ministro renunciou à carreira de 22 anos como juiz federal – ele era o responsável pelos processos da Operação Lava Jato na Justiça Federal em Curitiba. Assumiu o posto de ministro da Justiça e da Segurança Pública a convite de Bolsonaro em 2019.
Bolsonaro disse no pronunciamento que pedia a Moro um relatório diário sobre atividades da Polícia Federal, a fim de poder tomar decisões.
Segundo o presidente, a Polícia Federal se preocupou mais em identificar os autores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) que investigar o atentado que ele, Bolsonaro, sofreu durante a campanha eleitoral.
Sobre a acusação de Moro, segundo a qual Bolsonaro pediu para trocar o diretor-geral da PF a fim de ter acesso a investigações e inquéritos, o presidente contestou. “Nunca pedi para ele para que a PF me blindasse onde quer que fosse”, disse.
Em um trecho do pronunciamento, Bolsonaro reforçou que a indicação do diretor-geral da PF cabe a ele e que, se um dia ele se “submeter a qualquer subordinado”, deixará de ser presidente.
Para Bolsonaro, Moro tem compromisso “com o próprio ego”, “consigo próprio” e “não com o Brasil”.
Antes de fazer o pronunciamento, o presidente da República afirmou em uma rede social que iria restabelecer “a verdade” na fala à imprensa e assim afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança Sergio Moro disse a ele que aceitaria a substituição do diretor-geral da Polícia Federal, mas somente em novembro, depois que fosse indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Dessa forma chega ao fim a relação e compromisso politico entre ambos. Finalizou Bolsonaro acompanhado de seus ministros.
O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento nesta quinta-feira (16) no Palácio do Planalto no qual anunciou o oncologista Nelson Luiz Sperle Teich como novo ministro da Saúde.
Nelson Teich assume o cargo em meio à pandemia do novo coronavírus. Ele substituirá Luiz Henrique Mandetta.
O novo ministro chegou a Brasília na manhã desta quinta e se reuniu com Bolsonaro no Palácio do Planalto. O presidente também se reuniu com Mandetta posteriormente.
“Não condeno, não recrimino e não critico o ainda ministro Mandetta. Ele fez aquilo que, como médico, achava que devia fazer ao longo desse tempo. A separação, cada vez mais, se tornava uma realidade. Mas não podemos tomar decisões de forma que o trabalho feito até o momento fosse perdido. O que eu conversei ao longo desse tempo com o oncologista doutro Nelson, aqui ao meu lado, foi fazer com que ele entendesse a situação como um todo”, afirmou o presidente.
“O que conversei com doutor Nelson? Que gradativamente nós temos que abrir o emprego no Brasil. Essa grande massa de humildes não tem como ficar dentro de casa”, acrescentou.
G1
Nas suas redes sociais o agora ex-Ministro da Saúde avisa da sua demissão pelo Presidente da República Jair Bolsonaro.
O deputado estadual e pre-candidato a prefeito de São Luis, Dr. Yglesio (PROS), defendeu a permanência do Ministro da Saúde Mandetta em suas redes sociais.
“Quanto menos o presidente falar e mais deixar o Henrique Mandetta fazer, mais cedo a crise passará.” #FicaMandetta
Hoje parte da imprensa nacional deu como certa a exoneração de Mandetta pelo presidente Jair Bolsonaro e rapidamente milhares de manifestações de apoio a Mandetta surgiram nas redes sociais.
Dr. Yglesio, foi ainda mais além ao fazer uso da famosa canção Caneta Azul, gerando muitos comentários dos seus seguidores.
O Senador Flávio Bolsonaro e o irmão dele, o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, se filiaram esta semana ao Republicanos (antigo PRB), partido ligado ao bispo Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus e do grupo de comunicação da Record.
O desembarque de parte da família na sigla, ocupada em sua maioria por evangélicos, praticamente sela o apoio do clã a todos os filiados do partido Republicanos.
No Maranhão, a sigla possui o vice-presidente nacional do partido, que é o vice-governador do estado, Carlos Brandão e conta também como filiado o deputado federal Cleber Verde, assim como o deputado estadual Duarte Jr, pré-candidato a prefeito na capital São Luís.
O Secretário de Industrial e Comércio do Estado do Maranhão, Simplício Araújo ocupou as redes sociais e parte do programa de rádio Ponto e Vírgula da Difusora, para explicar uma ação da sua pasta que está desenvolvendo.
Segundo Simplício, os empresários do estado que desejam reabrir os seus negócios devem enviar pedido por escrito e fundamentado para Seinc, que serão encaminhados para análise técnica e respondido o mais breve.
Na verdade, o Governo do Estado busca argumento para reabrir o comércio, por uma necessidade das entidades e não como seu desejo, afirmando assim o diálogo entre todos.
Com isso o Governador Flávio Dino, mantém seu discurso contra a postura do presidente Jair Bolsonaro, porém faz exatamente o que o Governo Federal vem recomendando. Voltar às atividades econômicas.